Universidade garante que correção de provas em concurso é transparente
Após receber recomendação do MPF/MS (Ministério Público Federal) para tornar mais clara a avaliação das provas em concurso de docentes, a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) informou que já toma medidas necessárias para dar transparência à seleção e acata a orientação.
O caso chegou ao MPF quando três candidatas do concurso de professores para a Faculdade de Ciências Humanas, aplicado em abril de 2013, representaram contra a universidade. Elas reclamaram a falta de transparência na avaliação das provas subjetivas. O MPF pediu à instituição os espelhos da correção das provas escritas das candidatas, mas recebeu outros documentos que, segundo o órgão, não justificaram a aplicação correta dos critérios previstos no edital.
Agora, o MPF quer que os membros das bancas examinadoras descrevam, candidato por candidato, os quesitos considerados na correção das provas escrita e de didática dos próximos concursos. Para dar transparência à seleção e aumentar a participação e o controle popular, o órgão acredita que os critérios usados para dar nota aos concorrentes devem ser detalhados em um campo específico, incluso no espelho das correções.
A universidade tem vinte dias para responder ao MPF se acata a recomendação e quais medidas serão adotadas. Em nota, a UFGD diz que “acatou as recomendações do Ministério Público Federal e desde 2014 toma medidas necessárias para dar toda transparência e segurança aos candidatos e envolvidos nas seleções”.