Estado cobra que União reconheça situação de emergência em MS
O governo de Mato Grosso do Sul cobrou, da União, o reconhecimento de decreto de emergência, do fim de janeiro, por conta das epidemias de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A medida é necessária para que o Executivo estadual agilize a compra de tablets usando no mapeamento das ações de combate, conforme reforçou o secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, ao ministro do Esporte, George Hilton, na manhã deste sábado (13), em Campo Grande.
Ambos, além de outras autoridades, como a vice-governadora, Rose Modesto (PSDB), e o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), e o comandante do CMO (Comando Militar do Oeste), general Paulo Humberto Cesar de Oliveira. Até o fechamento deste texto, eles seguiam do Hotel de Trânsito, na Avenida Afonso Pena, para a Praça Ary Coelho, uma quadra dali, onde abrem oficialmente o Dia Nacional de Conscientização sobre o Combate ao Mosquito Aedes aegypti.
Segundo Tavares, são necessários ao menos 5 mil tablets para que o trabalho de combate ao inseto seja feito de forma adequada no Estado. Atualmente, são 2 mil equipamentos, fornecidos pela Receita Federal. "(A falta dos aparelhos) é a perna que não está funcionando no combate à dengue", resumiu o chefe da pasta estadual da Saúde.
O secretário explica que há casos, por exemplo, em que agentes de saúde usam os próprios celulares para enviar as informações à chamada Sala de Situação, um centro montado em Campo Grande, pelo governo estadual, para concentrar informações sobre as ações contra o vetor da dengue, chikungunya e zika.
Além disso, ainda no Hotel de Trânsito, o ministro recebeu de militares informações sobre o trabalho contra a proliferação do inseto na Capital. Apesar de 8 mil casos suspeitos registrados somente em janeiro deste ano, Bernal disse ao ministro que Campo Grande está vencendo a guerra contra o inseto.