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Cidades

Exército espera fechar fronteira para o tráfico em 2015 com Sisfron

Michel Faustino | 06/08/2014 17:41
Chefe do Estado Maior do Exército veio inspecionar o Sisfron (foto: Pedro Peralta)
Chefe do Estado Maior do Exército veio inspecionar o Sisfron (foto: Pedro Peralta)

O Exército pretende ativar o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) até o início de 2015 e fechar Mato Grosso do Sul para o crime organizado com maior controle sobre a divisa de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia. A informação é do chefe do Estado Maior do Exército, general Adhemar da Costa Machado Filho, que veio a Capital inspecionar o programa de hoje até sexta-feira no Estado.

Nesta quarta-feira, ele participou de seminário sobre o sistema no CMO (Comando Militar do Oeste) recebeu na tarde de hoje (6) a visita do chefe do Estado-Maior do Exército, General, Adhemar da Costa Machado Filho, para discutir a implantação e os avanços do Sisfron no Estado.

De acordo com o general Adhemar da Costa Machado Filho, até o inicio do próximo ano (2015), o Sisfron deverá estar totalmente implementado na região de fronteira, sob a coordenação do Exército, como forma de garantir mais segurança à população e um controle mais rígido no acesso à fronteira dos dois países com o Brasil.

Segundo o general, além dos equipamentos, viaturas, armamentos e infraestrutura militar, oferecidas pelo Exército, serão instalados sensores fixos e móveis, para coibir a entrada e saída de produtos ilícitos do País sem fiscalização, combatendo dessa forma o crime organizado que tem ramificações na fronteira.

O sistema monitorará os 16.886 quilômetros de fronteira, uma faixa que compreende 27% do território nacional. Antes de ser efetivamente implantado no País, o sistema será testado nos 650 quilômetros de faixa de fronteira em Mato Grosso do Sul.

Interação -O CMO realiza desde ontem (5) um seminário sobre a atividade de inteligência em operações no ambiente Sisfron, que visa aumentar a integração, otimizar os esforços de inteligência e o compartilhamento de conhecimentos em ambientes interagências e padronizar conhecimentos e procedimentos.

De acordo com o general de Exército Juarez Aparecido de Paula Cunha, comandante do CMO, as ações a serem realizadas no próximo ano já estão sendo discutidas, com a conclusão da implantação do Sisfron; a atuação das Forças de Fronteira e as coordenações dos demais órgãos de segurança que o compõem – as polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil; Aeronáutica e a Receita Federal.

Segundo ele, o Exército terá o papel de monitorar todas as ações na fronteira e agirá em conjunto com as polícias Militar e Federal, afim de coibir a violência. "Vamos trabalhar em conjunto e por isso a importância de iniciarmos esta discussão. O Exército fornecerá todas as informações, por meio de monitoramento dessas ações criminosas na fronteira, e se preciso, agirá  também como força de repreensão", ponderou.

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