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Cidades

Funai define grupos para estudo de demarcação em MS

Redação | 21/07/2009 20:59

O presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Márcio Augusto Freitas de Meira, já nomeou os cinco grupos técnicos que vão realizar estudos complementares de natureza etno-histórica, antropológica e ambiental necessários à identificação e delimitação de terras tradicionalmente ocupadas pelos guarani em regiões de Mato Grosso do Sul.

As despesas com os grupos e seus deslocamentos correrão por conta do Programa de Proteção e Promoção dos Povos Indígenas, Ação Demarcação e Regularização de Terras Indígenas.

A portaria foi publicada nas páginas 25 e 26 do Diário Oficial da União dessa terça-feira. O primeiro grupo a ser citado é o da Bacia denominada Nhandeva-Pegua, nos municípios de Dourados, Iguatemi, Japorã, Sete Quedas, Coronel Sapucaia, Tacuru, Eldorado e Paranhos.

Sua coordenação ficará a cargo do antropólogo Paulo Sérgio Delgado, que terá a antropóloga Ruth Henrique da Silva como colaboradora. De acordo com a portaria, é função dos dois profissionais determinar o deslocamento do grupo à cidade de Campo Grande e as aldeias situadas nas cidades citadas.

A Funai concederá prazo de 33 dias para a permanência em campo do antropólogo-coordenador e 12 dias para a antropóloga-colaboradora, a partir dos respectivos deslocamentos.

Já o grupo formado pelo antropólogo Levi Marques Pereira (coordenador), da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados); ambientalista Mario Vito Comar (colaborador); historiador e colaborador Jorge Eremites de Oliveira, da UFGD e pela antropóloga colaboradora Maria Cândida Graciela Chamorro, também da UFGD, concentrará as atividades na região que compreende a Bacia Dourados-Amambaipegua, localizada nos municípios de Caarapó, Dourados, Fátima do Sul, Juti, Vicentina, Naviraí, Amambaí e Laguna Carapã.

Para esse grupo, a Funai concederá prazo de 15 dias para a permanência em campo de todos os componentes, exceto do antropólogo-coordenador que terá um tempo de 50 dias.

O grupo que analisará as terras da Bacia Apapegua, localizada nas cidades de Ponta Porã, Antonio João, Bela Vista, Caracol, Porto Murtinho, Bonito e Jardim é formado pela antropóloga coordenadora Mirtes Cristiane Borgonha, pela ecóloga e colaboradora Sylvia Marie Genevieve Bahri Carneiro e pelo assistente de pesquisa e colaborador Celso Shitochi Aoki. Enquanto Mirtes e Sylvia terão um tempo de 19 dias, Celso poderá cumprir a missão em 30 dias.

O quarto grupo, que concentrará suas atividades na Bacia Iguatemipegua, localizada nos municípios de Amambai, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Paranhos, Iguatemi, Tacuru e Dourados é composto por Alexandra Barbosa da Silva (antropóloga-coordenadora) e Pablo Antunha Barbosa (antropólogo-colaborador). A missão para este grupo deverá ser cumprida em 15 dias.

O último grupo, que fará estudos na Bacia Brilhante-Pegua, localizada nos municípios de Dourados, Douradina, Rio Brilhante e Maracaju é formado por Kátya Vietta (antropóloga e coordenadora) e Mário Vito Comar (ecólogo e colaborador). O prazo para Kátya é de dez dias e para Mário de um dia.

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