Greve dos médicos não pode prejudicar planos de saúde, diz associação
Profissionais "cruzam os braços" dia 07 de abril
Com a paralisação de médicos credenciados aos planos de saúde, prevista para 7 de abril, os atendimentos de emergência não podem ser prejudicados. O alerta é da Proteste, associação que defende os direitos do consumidor. Ela orienta os pacientes a agendar consultas para outra data para evitar transtornos no dia da greve.
Os médicos pretendem cruzar os braços por 24 horas para reivindicar reajuste dos honorários pagos pelas operadoras de planos de saúde.
A Proteste considera legítimo o protesto dos médicos, mas quer garantias de que o atendimento de urgência não vai parar. De acordo com a Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), organizadores da paralisação, os procedimentos de urgência e emergência serão mantidos e apenas as consultas e os exames serão remarcados.
Para quem tem consulta agendada no dia 7 de abril, a Proteste orienta o paciente a conversar com o médico e buscar outra data. “Deve checar se o profissional vai aderir à mobilização nacional de protesto contra os planos de saúde, que promete suspender o atendimento em todo o país. Se for o caso, deve reagendar o atendimento. E quem ainda não marcou a consulta deve procurar outra data para evitar transtornos”, diz comunicado da entidade.
Cerca de 160 mil médicos atendem por intermédio de planos de saúde em todo o país e mais de 45 milhões de brasileiros usam a rede de saúde suplementar.