Casa de advogada executada na fronteira é invadida por bandidos
Sequer foi possível identificar ao certo o que os suspeitos teriam furtado já que não foram encontrados responsáveis pelo imóvel
A Polícia Civil investiga a invasão a uma residência em Ponta Porã – cidade a 323 quilômetros de Campo Grande -, que era usada pela advogada Laura Marcela Casuso, de 54 anos, executada com dez tiros no último dia 14 deste mês em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã.
Laura era defensora dos narcotraficantes brasileiros Jarvis Gimenes Pavão e Fernando Marcelo Pinheiro Veiga, um dos mais poderosos no mundo do tráfico de drogas, pela fronteira.
Os investigadores do SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil constataram que a residência era utilizada pela advogada, após serem alertados de uma possível invasão no local.
A residência foi arrombada e teve todos os móveis revirados e conforme os investigadores, os invasores teriam furtado o aparelho DVR com as imagens de câmeras de segurança instaladas na residência, além de outros pertences que podem possivelmente terem sido furtados.
Na casa não foi encontrada nenhuma pessoa responsável, mas a única informação concreta é que de fato a advogada utilizava a moradia constantemente.
Ainda segundo o Porã News, investigadores foram empenhados a ficar de prontidão nas proximidades do endereço a procura de familiares. A polícia paraguaia também foi informada da situação e deve colaborar com as investigações em busca de suspeitos.
O caso – Na noite do crime, Laura participava de uma reunião em uma loja maçônica a 400 metros da Linha Internacional quando recebeu uma ligação e saiu para frente do local. Com o rosto coberto, um pistoleiro desceu de uma caminhonete e começou a atirar contra Laura. Outro que estava dentro da caminhonete atira para o alto e também dispara em direção à advogada caída. Em seguida a dupla fugiu e ainda não foi encontrada pela polícia.