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Interior

Casal que tinha até máquina de cartão para vender droga vai continuar preso

Em audiência de custódia, juiz Deyvis Ecco decretou preventiva de Diogo Morita e Kathelyn Deboletti

Helio de Freitas, de Dourados | 01/09/2022 15:45
Droga, dinheiro e até maquininha de cartão apreendida em apartamento (Foto: Adilson Domingos)
Droga, dinheiro e até maquininha de cartão apreendida em apartamento (Foto: Adilson Domingos)

O juiz Deyvis Ecco, da 2ª Vara Criminal, decretou na tarde de hoje (1º) a prisão preventiva de Diogo Takeshi Teixeira Morita, 22, e da mulher dele, Kathelyn Tavares de Lira Deboletti, 20, presos por tráfico de drogas em Dourados, a 251 km de Campo Grande.

Durante audiência de custódia, o magistrado rejeitou o pedido de relaxamento da prisão do casal, feito pelas advogadas de defesa Thaísa Fernandes Noronha e Ariane Ferreira Sanches.

“Japa”, como Diogo é conhecido, e Kathelyn, foram presos ontem por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais), da Polícia Civil. O rapaz já vinha sendo monitorado após denúncia revelar que ele vendia droga e fazia entrega usando um Honda Civic dourado, ano 2007.

Um quilo de maconha tipo bucha foi encontrado no veículo, abordado no momento em que Diogo saía para entregar droga. Ele tentou fugir, mas os policiais atiraram no pneu do Civic.

No apartamento ocupado pelo casal, no residencial Itajubá II (região sul da cidade), os policiais encontraram mais maconha tipo bucha (totalizando 11,2 quilos), 542 gramas cocaína, balanças de precisão, quatro celulares e até máquina para recebimentos com cartão de crédito ou débito.

“A necessidade da prisão é evidente em razão da quantidade e variedade de entorpecentes apreendidos além de balança de precisão, dinheiro, máquina de cartão de crédito e celulares”, afirmou Deyvis Ecco.

Sobre Kathelyn Deboletti, que negou envolvimento com o tráfico, o juiz afirmou: “é certo é que em apartamento de 40 m² não se pode negar o conhecimento da existência de drogas (em quantidade e variedade) e tampouco das balanças de precisão, de modo que, em tese, há anuência, participação e aproveitamento (in)direto do tráfico de drogas, a priori, praticado pelo seu companheiro”.

Diogo Morita e Kathelyn estão em celas da 1ª Delegacia de Polícia, na Rua Cuiabá, mas com a prisão preventiva devem ser levados em breve para presídios.

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