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Interior

Comando da PM e Segurança Pública apoiaram operação contra oficiais

Corregedoria da Polícia Militar atuava no caso desde a Operação Oiketikus, em maio de 2018

Helio de Freitas, de Dourados | 15/05/2020 12:06
Carro do Gaeco em frente à casa do comandante da PM em Dourados, nesta sexta-feira (Foto: Adilson Domingos)
Carro do Gaeco em frente à casa do comandante da PM em Dourados, nesta sexta-feira (Foto: Adilson Domingos)

O Comando-Geral da Polícia Militar e a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) estavam a par das investigações que levaram sete oficiais da PM para a cadeia nesta sexta-feira (15) em Mato Grosso do Sul. Fontes ouvidas pelo Campo Grande News afirmam que os órgãos deram total apoio ao trabalho para apurar a ligação de um coronel, cinco tenentes-coronéis e um major com as quadrilhas de contrabando de cigarro.

A Corregedoria da Polícia Militar atuava no caso junto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) desde maio de 2018, quando foi desencadeada a Operação Oiketikus, que prendeu policiais envolvidos com a Máfia do Cigarro.

Segundo informações da Segurança Pública, o coronel Kleber Haddad Lane, que por dois anos comandou o DOF (Departamento de Operações de Fronteira), não ocupava mais o cargo de superintendente de Segurança Pública e Políticas Penitenciárias. O atual titular do cargo é o coronel Edilson Osnei Nazareth Duarte.

Além do coronel Haddad, foram presos hoje na Operação Avalanche – terceira fase da Oiketikus – os tenentes-coronéis Carlos Silva, comandante do 3º Batalhão da PM em Dourados; Josafá Pereira Dominoni, comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar em Campo Grande; Erivaldo José Duarte Alves, comandante da Polícia Militar em Sidrolândia; Jidevaldo de Souza Lima, chefe da 4ª Seção do Estado-Maior, e Wesley Freitas Araújo, comandante da PM em Naviraí. O sétimo preso é o major Luiz César de Souza Herculano, que comanda a PM em Coxim.

A reportagem apurou que o desfecho da operação desta sexta-feira vai acelerar a mudança no comando-geral da Polícia Militar. O coronel Waldir Ribeiro Acosta, que está no cargo há três anos, completou o tempo-limite para permanecer na instituição e vai para a reserva remunerada. O substituto ainda não foi informado.

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