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Interior

Contrato com Detran vence e radares são retirados de semáforos

Helio de Freitas, de Dourados | 28/02/2018 15:31
Radares foram desligados, mas placas em semáforos foram mantidas (Foto: Helio de Freitas)
Radares foram desligados, mas placas em semáforos foram mantidas (Foto: Helio de Freitas)

Os radares instalados em 2016 em três cruzamentos da Marcelino Pires, a principal avenida de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, estão desligados. A desativação ocorreu há quase um mês, mas só agora foi confirmada pela Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) da cidade.

Ao Campo Grande News, o diretor-presidente da Agetran Carlos Fábio Selhorst dos Santos disse que o contrato do município com o Detran/MS para o funcionamento dos radares venceu no fim de janeiro e não foi renovado. “E não será mais renovado para radar em semáforo”, garantiu.

Em outubro do ano passado, a Câmara de Vereadores da cidade aprovou uma lei, sancionada pela prefeita Délia Razuk (PR), determinando a retirada dos radares dos semáforos e instalação no meio do quarteirão.

A lei proíbe a instalação de novos fotossensores, conhecidos como pardais, nos semáforos da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul. A empresa responsável pela instalação teve 90 dias para adaptação dos radares no meio da quadra, mas a providência nem chegou a ser tomada, já que o contrato venceu e os equipamentos foram desligados.

Segunda vez – Essa foi a segunda vez que a prefeitura e o Detran colocam radares nos semáforos de Dourados. A primeira ocorreu na década de 90, mas depois de muita reclamação os “pardais” foram desligados. Uma lei contra os equipamentos foi criada na época, mas depois revogada pela Câmara para que os radares voltassem, em 2016.

Autor da nova lei, em vigor desde outubro passado, o vereador Junior Rodrigues (PR) afirma que os motoristas estavam sendo multados injustamente, principalmente quando eram obrigados a liberar a pista para ambulâncias, viaturas do Corpo de Bombeiros ou outros veículos, cuja passagem é emergencial.

Os radares funcionaram por pouco mais de um ano nos cruzamentos da Marcelino Pires com Presidente Vargas, Hayel Bon Faker e José de Alencar, ao lado do shopping da cidade. O equipamento multava o condutor que desrespeitava o limite de 50 km de velocidade ou parava em cima da faixa de pedestre.

Enquanto os radares estiveram ligados, condutor que avançava o sinal vermelho até 20% acima do limite de 50 km por hora era multado em R$ 130,16. De 20% a 50%, a infração passava a ser grave e o valor saltava para R$ 195,23. Acima de 50% da velocidade permitida, a multa chegava a R$ 880,41.

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