Defesa diz que vereador não descumpriu ordem judicial em visita à Câmara
Advogado confirmou ida de Idenor Machado à Câmara para ver sobre salário, mas descarta desrespeito às restrições do TJ
A defesa do vereador e ex-presidente da Câmara de Dourados Idenor Machado (PSDB) negou que ele tenha descumprido as medidas impostas pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) como condições para a concessão de liberdade provisória.
Nesta terça-feira (15), o promotor Ricardo Rotunno fez vistoria de surpresa na sede do Legislativo da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul e apreendeu imagens das câmeras de segurança.
O Campo Grande News apurou que o objetivo foi colher provas da presença de Idenor na Câmara para um eventual novo pedido de prisão preventiva.
Em nota de esclarecimento, o advogado Ewerton Araújo de Brito, sócio do escritório que assumiu a defesa de Idenor Machado, confirma a presença dele na Câmara para tratar de assuntos relacionados a seu salário de vereador, mas nega descumprimento de ordem judicial.
“Não houve por parte do nosso cliente qualquer descumprimento das medidas cautelares impostas a ele para concessão da liberdade, uma vez que não há proibição que ele adentre na Câmara Municipal”, afirma o advogado.
Segundo ele, as medidas cautelares fixadas são "não manter contato com os demais investigados; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; suspensão do exercício da função pública até a conclusão das investigações e pagamento de fiança".
“Esclarecemos ainda que o único motivo pelo qual ele se dirigiu à Câmara de Vereadores foi para fazer uma consulta sobre seus vencimentos salariais como vereador, ou seja, tratar de uma questão de RH”, garantiu o advogado.