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Interior

Defesa diz que vereador não descumpriu ordem judicial em visita à Câmara

Advogado confirmou ida de Idenor Machado à Câmara para ver sobre salário, mas descarta desrespeito às restrições do TJ

Helio de Freitas, de Dourados | 15/01/2019 17:39
Idenor Machado (à direita) no dia em que foi preso e levado para a sede do MP (Foto: Adilson Domingos)
Idenor Machado (à direita) no dia em que foi preso e levado para a sede do MP (Foto: Adilson Domingos)

A defesa do vereador e ex-presidente da Câmara de Dourados Idenor Machado (PSDB) negou que ele tenha descumprido as medidas impostas pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) como condições para a concessão de liberdade provisória.

Nesta terça-feira (15), o promotor Ricardo Rotunno fez vistoria de surpresa na sede do Legislativo da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul e apreendeu imagens das câmeras de segurança.

O Campo Grande News apurou que o objetivo foi colher provas da presença de Idenor na Câmara para um eventual novo pedido de prisão preventiva.

Em nota de esclarecimento, o advogado Ewerton Araújo de Brito, sócio do escritório que assumiu a defesa de Idenor Machado, confirma a presença dele na Câmara para tratar de assuntos relacionados a seu salário de vereador, mas nega descumprimento de ordem judicial.

“Não houve por parte do nosso cliente qualquer descumprimento das medidas cautelares impostas a ele para concessão da liberdade, uma vez que não há proibição que ele adentre na Câmara Municipal”, afirma o advogado.

Segundo ele, as medidas cautelares fixadas são "não manter contato com os demais investigados; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; suspensão do exercício da função pública até a conclusão das investigações e pagamento de fiança".

“Esclarecemos ainda que o único motivo pelo qual ele se dirigiu à Câmara de Vereadores foi para fazer uma consulta sobre seus vencimentos salariais como vereador, ou seja, tratar de uma questão de RH”, garantiu o advogado.

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