Deputados do PDT lamentam morte de Goldoni e Dagoberto pede justiça
O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) lamentou, pelo Facebook, a morte do empresário, ex-deputado estadual e federal Oscar Goldoni, executado a tiros em Ponta Porã nesta terça-feira (15). O parlamentar classifica como “irreparável” a perda do colega de partido e pede “que a Justiça seja feita”.
“Segundo suplente de deputado do PDT, Oscar sempre foi um bom companheiro de lutas e se preparava para ser novamente candidato à Prefeitura da Cidade. A perda é irreparável para o partido desse que foi um dos primeiros filiados do PDT no Estado. Oscar tinha uma história com o trabalhismo”, disse Nogueira na rede social.
A bancada do partido na Assembleia Legislativa também lamentou a morte do companheiro. Beto Pereira diz ser amigo do filho da vítima e pede que a família tenha forças para superar o ocorrido.
“É lamentável a gente ainda, na modernidade que vivemos hoje, com tantas formas de resolvermos problemas e divergências, nos depararmos com atitudes que eu coloco como medievais. Isso é lamentável”, afirma o parlamentar.
Terceiro secretário da Casa de Leis, Felipe Orro convivia há dez anos com Goldoni no partido e lamentou a morte do empresário. “Nós sentimos muito, prestamos condolências à família. A questão da violência na fronteira é grande, não sabemos bem o que acontece, mas precisamos, com isso, nesse momento de dor, prestar nossa solidariedade humana”, pontua.
O deputado George Takimoto, que também integra a bancada pedetista na Assembleia, não foi encontrado para comentar a morte do ex-parlamentar.
Investigação – Goldoni foi baleado em frente ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito) de Ponta Porã. Ao lado do corpo foi encontrada a arma usada pelo empresário. Segundo a polícia, mesmo depois de atingido, ele conseguiu ir até a caminhonete, pegar a arma e atirar nos bandidos.
Os pistoleiros estavam em uma caminhonete escura, ainda não identificada. Pelo menos quatro tiros acertaram a cabeça do empresário e político sul-mato-grossense. No local do crime a polícia recolheu 24 capsulas deflagradas de calibres 9 mm e 5.56 e quatro capsulas de um calibre não identificado.
Ao Campo Grande News, o titular da 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã, Jarley Inácio de Souza, disse que existe a possibilidade de Goldoni ter conseguido atingir pelo menos um dos pistoleiros, o que pode ajudar nas investigações. “Já estamos em contato com a polícia do Paraguai para tentar descobrir se alguma pessoa ferida a tiro procurou atendimento do outro lado da fronteira”.
O delegado disse que a morte de Oscar Goldoni é mais um dos crimes encomendados e praticados por matadores profissionais na fronteira do Brasil com o Paraguai. “Tão importante quanto chegar aos executores é descobrir o mandante, porque esse foi um crime por encomenda”, afirmou o policial.