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Interior

Em reunião sindicato cobra melhores condições de trabalho na usina São Domingos

Viviane Oliveira | 30/03/2011 17:56

A reunião foi hoje na Capital

À direita quatro dos cinco trabalhadores acusados da usina São Domingos. (Foto: divulgação)
À direita quatro dos cinco trabalhadores acusados da usina São Domingos. (Foto: divulgação)

Em reunião hoje na Capital A Força Sindical de Mato Gorsso do Sul, disse que vai acompanhar de perto todos os trâmites acerca das reivindicações dos trabalhadores que, na última quinta-feira (24), se rebelaram contra o consórcio Engemix/Galvão, provocando a paralisação das obras da usina São Domingos, localizada entre os municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo onde está sendo construída na região entre os Rios Verde e São Domingos.

Na rebelião cerca de 700 dos 1,3 mil trabalhadores do consórcio Engemix/Galvão incendiaram quatro alojamentos, o refeitório, o centro ecumênico, a guarita e o centro de inclusão digital do canteiro de obras da usina.

A rebelião terminou com a prisão de cinco operários, depois da chegada da Polícia Militar no canteiro de obras. Os operários acusados de insuflar os colegas no episódio foram libertados no início da noite de ontem (29) da cadeia pública de Água Clara, e vão responder por pelo menos cinco crimes.

Na nota divulgada hoje, a Força Sindical de MS ressaltou que vai acompanhar a resolução de todos os problemas levantados no canteiro de obras da usina e que, segundo a entidade, teriam originado a manifestação de quinta-feira, como falta de pagamento dos salários, a ausência de higiene nos alojamentos da hidrelétrica e truculência dos seguranças da empresa no dia dos protestos.

A entidade entregou a representantes da Eletrosul, responsável pelas obras da usina, nesta quarta-feira, em reunião em Campo Grande, uma relação de 11 problemas que quer que sejam sanados pela estatal e pelo consórcio Engemix/Galvão, em benefício dos trabalhadores.

Entre eles o pagamento de horas extras, melhoria dos salários, e a criação da figura do delegado sindical, para negociar interesses dos operários com os responsáveis pelas obras da usina.

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