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Interior

Envolvido na morte de prefeito da fronteira se entrega 2 anos após o crime

Alan Andrés Báez González procurou delegacia de San Pedro, a 275 km de Pedro Juan Caballero, e está preso

Por Helio de Freitas, de Dourados | 30/05/2024 11:31
Envolvidos na execução de José Roberto Acevedo; Alan Andrés (1º à dir.) se entregou ontem I(Foto: Arquivo)
Envolvidos na execução de José Roberto Acevedo; Alan Andrés (1º à dir.) se entregou ontem I(Foto: Arquivo)

Alan Andrés Báez González, 25, um dos envolvidos na execução do prefeito de Pedro Juan Caballero, em maio de 2022, se entregou ontem à polícia paraguaia dois anos após o crime.

Integrante de família tradicional da política fronteiriça, José Carlos Acevedo foi alvejado a tiros de pistola 9 milímetros logo após deixar a sede da prefeitura, no centro da cidade vizinha de Ponta Porã (MS). Ele morreu quatro dias depois.

Nesta quarta-feira (29), Alan Andrés, acompanhado de dois advogados, se apresentou na 1ª Comisaría de San Pedro del Ycuamanduyú (capital do departamento de San Pedro), localizada a 275 km de Pedro Juan Caballero. Ele estava com prisão decretada pela Justiça paraguaia.

Investigação da Polícia Nacional aponta Alan Andrés e o irmão dele, Riki Javier Báez González, 27, como integrantes do grupo de pistoleiros envolvido na emboscada para matar o prefeito, em 17 de maio de 2022. Riki segue foragido.

Laudo balístico revelou que a pistola Glock 9 milímetros usada no atentado já tinha sido utilizada em confronto armado entre trabalhadores sem-terra e seguranças da fazenda de Gregorio “Papo” Morales, bandido conhecido no Paraguai. Os irmãos Riki e Alan Andrés trabalhavam como seguranças da propriedade, em 2017.

Com a prisão de Alan Andrés, apenas o irmão dele continua foragido. Outros dois envolvidos no atentado estão presos. Ronny Ayala Benitez, o “Alemão”, apontado como o autor dos tiros, foi preso em 4 de julho de 2022 em Encarnación, na fronteira com a Argentina. Rodney Ariel Rivarola foi capturado em 4 de abril do ano passado, em San Pedro del Ycuamanduyú. Até agora a polícia paraguaia não descobriu quem são os mandantes do assassinato.

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