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Interior

Imagens de segurança ajudam a identificar assassinos de fazendeiro

André Sebastião de Barros, de 56 anos, foi assassinado a tiros na última quarta (26), em São Gabriel do Oeste

Gustavo Bonotto | 02/05/2023 19:20
Perícia no local e o corpo da vítima, em São Gabriel do Oeste. (Foto: Sidney Assis)
Perícia no local e o corpo da vítima, em São Gabriel do Oeste. (Foto: Sidney Assis)

A investigação sobre a morte de produtor rural, assassinado a tiros na última quarta-feira (26) em São Gabriel do Oeste, já possui três linhas de raciocínio para entender o crime. Em entrevista ao Campo Grande News durante a noite desta terça-feira (2), o delegado adjunto Matheus Vital afirmou que o crime foi planejado e que imagens do circuito interno de câmeras estão sob a posse da polícia.

"As investigações continuam em andamento. Já temos informações básicas e essenciais sobre os envolvidos. Estamos trabalhando em três linhas e já estamos analisando as imagens de câmeras de residências próximas ao local do crime", disse.

Segundo Vital, já existe a certeza de que a morte de André Sebastião de Barros, de 56 anos, foi planejada por conta do local onde ocorreu a execução. "Arrumaram um local ideal para a situação, no final da cidade, com pouco movimento. A vítima não tinha vínculo com a cidade e estava aqui para trabalhar na zona rural", destacou.

Conforme apurado pela reportagem, o produtor rural estava trafegando na Avenida Castelo Branco, uma das principais da cidade, quando foi ferido por dois tiros, que atingiram o rosto e tórax. Outro disparo atingiu a porta da caminhonete.

Ferido, o motorista perdeu o controle da direção e a caminhonete invadiu o canteiro central da avenida. A janela da porta do motorista estava levantada, já a do passageiro aberta. O socorro foi acionado, mas ele não resistiu. A polícia estuda a linha que o produtor rural conhecia o autor da execução. Já a perícia feita no local aponta que possivelmente foi usada uma arma calibre 38.

Questionado sobre a investigação, o delegado pontuou que depende da autorização judicial para quebrar o sigilo dos dados pessoais dos envolvidos. "Já representamos a informação e aguardamos a decisão", concluiu.

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