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Interior

Mãe sequestra bebê após perder a guarda por maus-tratos

A mulher perdeu a guarda do filho há um mês e meio; o menino era criado pela tia de 27 anos

Ana Beatriz Rodrigues | 05/05/2023 14:30
Foto da criança dias antes de desaparecer (Reprodução: Arquivo de familia )
Foto da criança dias antes de desaparecer (Reprodução: Arquivo de familia )

Após perder a guarda do filho por maus-tratos, desesperada, a mãe biológica, de 23 anos, sequestrou o menino de 1 ano e 6 meses da casa da tia. O caso aconteceu em Maracaju, município que fica a 160 km da Capital.

A mulher perdeu a guarda há um mês e meio, e o menino era criado como filho por uma tia, de 27 anos, segundo o boletim de ocorrência a mãe não poderia chegar perto da criança por conta de uma medida protetiva de urgência.

Na quarta-feira (3), a jovem procurou a tutora da criança e disse querer muito ver o menino e que se isso não acontecesse iria cometer suicídio. Com pena da situação, a mulher deixou a mãe ver o filho.

Durante a visita, a tia deu um voto de confiança, aproveitou que a mulher estava brincando com o menino e foi até a farmácia comprar fralda, quando retornou para casa a mãe e o bebe já haviam desaparecido.

O Conselho Tutelar foi acionado com a Polícia Militar, todos passaram o restante da tarde procurando a criança, mas não conseguiram localizar os dois.

Durante a confecção do boletim de ocorrência, as autoridades receberam a informação de que a mulher foi vista fugindo com a criança para Bela Vista.

Em entrevista ao Campo Grande News, a tia do bebê contou emocionada que cuida do pequeno desde o primeiro dia de vida dele, “ela nunca cuidou, batia muito nele e era eu quem cuidava, tomei a decisão de pegar a guarda dele, porque tinha medo de acontecer o pior. Entrego nas mãos de Deus, ele só tem eu e tenho muito medo do que ela possa fazer”, comentou a mulher.

Decisão — Em um documento apresentado pela família do menino, no dia 31 de março deste ano, o Conselho Tutelar da cidade que acompanha o caso foi até a casa da mãe biológica e constatou que os direitos do menor estavam sendo violados, a partir daí foi feito um pedido de medida protetiva de urgência para a criança restringindo a mãe de se aproximar, e os cuidados passaram a ser da tia.

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