Manifestantes mantêm fechada fronteira com a Bolívia para transporte de cargas
Enquanto o setor de transporte pesado aguarda uma posição do governo boliviano, aos bloqueios continuam

O bloqueio para transporte de cargas na fronteira de Corumbá com as cidades bolivianas de Puerto Quijarro e Puerto Suárez, entrou no segundo dia, nesta quarta-feira (13). Sem nenhuma resposta do Governo Federal, manifestantes seguem no cruzamento das Avenidas Luis Salazar de la Vega e Bolívar, em frente a uma agência bancária, impedindo o tráfego de caminhões de cargas.
O presidente do Transporte Pesado da Província German Busch, Angel Saavedra, disse ao site Diário Corumbaense, que o setor aguarda uma posição do governo boliviano. Os manifestantes pedem a prorrogação do pagamento de empréstimos bancários por mais seis meses para a categoria, por não ter conseguido se recuperar da forte crise econômica que atravessa o país, em decorrência da pandemia.
Para cruzar, os veículos de passeio precisam utilizar outra rota, pois na rua principal, Simón Bolívar, que leva até a rua Luis Salazar de la Vega, os manifestantes colocaram cinco caminhões cruzados na via. Os motoristas têm que trafegar uma quadra a mais, fazendo retorno, para sair ou entrar na Bolívia.