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Interior

Moradores protestam e governo diz que recapeamento é prioridade

Mariana Castelar | 05/04/2016 15:00
Segundo manifestantes, o bloqueio ocorrerá até a noite de hoje (05) (Foto: Ferrari News)
Segundo manifestantes, o bloqueio ocorrerá até a noite de hoje (05) (Foto: Ferrari News)

Garantindo que ficarão até a noite de hoje (05), os manifestantes que bloquearam a MS-156 no distrito de Piraporã, em Itaporã (distante 227 quilômetros de Campo Grande), e a MS-470, entre Douradina e o distrito, conseguiram chamar a atenção da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). De acordo com o órgão, o trecho tem prioridade para o recapeamento.

Segundo a Agesul, a empresa responsável pelo serviço foi convocada há cerca de um mês, mas por conta do excesso de chuva na região, teve de suspender os trabalhos. Foi informado também que o trecho já estava no pacote de manutenção do Governo, é uma das que tem prioridade e que até o fim do ano será recapeada.

Os manifestantes utilizaram máquinas agrícolas e caminhões para realizar o bloqueio. Há um pequeno congestionamento no trecho, já que os índios da aldeia Água Rica fazem o bloqueio em um sentido e os moradores da cidade fecham o outro. Para dar continuidade na viagem, motoristas acabam tendo que optar por estradas vicinais.

Segundo informações, o recapeamento seria realizado com pedra brita, mas os manifestantes reclamam da qualidade do serviço.

O caso - Segundo reportagem publicada hoje pelo Campo Grande News, os manifestantes querem a expansão das vias, porque os caminhoneiros que fogem do pedágio na BR-163 aumentaram o fluxo na região e o asfalto já está extremamente danificado. Buracos já provocaram até capotagem de veículo. Além disso, os condutores costumam transportar carga além do permitido, já que não há balança no trecho. A situação foi agravada depois que uma ponte, que liga Piraporã a Rio Brilhante, caiu e o trânsito ficou impedido na rota alternativa, em março.

A primeira etapa de duplicação da rodovia foi entregue em agosto de 2015, já com nove praças de pedágio, que começaram a cobrar em outubro. Antes da duplicação e cobrança de pedágio na BR-163, que liga Dourados a Rio Brilhante, o fluxo mais pesado era apenas de caminhões que escoavam safra da região pela MS-156 e MS-470.

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