Mulher detectada com variante Delta em Ladário é turista do Rio de Janeiro
Temida variante Delta do novo coronavírus já circula comunitariamente no Rio de Janeiro
A mulher de 52 anos detectada em Ladário - cidade localizada a 419 km de Campo Grande - com a variante Delta do novo coronavírus, é uma turista do Rio de Janeiro, cidade onde a mutação já possui transmissão comunitária e vem elevando os números da covid-19. A confirmação foi feita pela pasta de saúde ladarense.
De acordo com o Diário Corumbaense, a mulher mora no Rio de Janeiro e esteve a passeio em Ladário, em julho, segundo informou a secretária local. Na divulgação inicial, a paciente constou como moradora de Ladário, mas a informação estava equivocada.
"Ela ficou hospedada na casa de amigos em Ladário. A paciente apresentou sintomas de covid e no dia 23 de julho, fez o exame no drive de Corumbá. Uma semana depois, no dia 30 de julho, ela retornou para o Rio", explica ao Diário Corumbaense, a chefe da pasta de saúde pública ladarense, Josiane Braga.
Além da mulher em Ladário, outras duas pessoas também foram detectadas com a variante em Mato Grosso do Sul, sendo as duas moradoras de Campo Grande. Uma delas é uma mulher de 51 nos e o outro é um homem de 22 anos.
Ações como busca ativa de contatos com os infectados já foram realizados. Os sintomas foram apresentados pelos três confirmados em julho - ou seja, o vírus já circula a pelo menos dois meses em solo sul-mato-grossense, o que reforça a continuidade de medidas preventivas e de biossegurança no Estado.
Secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende contou nesta manhã ao Campo Grande News, que a avaliação do sequenciamento genético foi feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em Manaus (AM) e agora, é analisado o comportamento do vírus nos indivíduos com infecção comprovada pela Delta.
"O nosso esforço tem que ser redobrado. Estou convocando reunião na quarta-feira entre a Assomassul e Cosems para a gente poder fazer enfrentamento, que já vinha sendo feito. Mas agora, é acelerar o processo de vacinação, que é a única alternativa, e fazer com que não traga mais estragos para Mato Grosso do Sul".
