Obras em trecho alagado deixam trânsito lento e com 7 km de congestionamento
Sentido de fluxo do "pare e siga" é alternado a cada 30 minutos no trecho do km 501 na BR-163
Obras para reconstrução de rodovia afetada pelo rompimento de barragem na BR-163 deixaram engarrafamento de pelo menos 7 km, no sentido de Campo Grande para Jaraguari, na manhã desta quarta-feira (21). O trecho afetado está funcionando no esquema "pare e siga", em que o sentido do fluxo troca a cada 30 minutos. A maioria dos veículos que estão nas filas quilométricas são caminhões e carretas.
Parte da rodovia, que foi atingido pelo rompimento da barragem do Nasa Park, cedeu na madrugada. O km 501 ficou comprometido devido à força da água e lama que passou pelo local. O trecho está sinalizado com cones e maquinários que já atuam nas obras.
O aviso aos motoristas sobre a situação no local está sendo feito por meio dos painéis de mensagens variáveis fixos e móveis dispostos ao longo da rodovia, praças de pedágio e pelas equipes de operação na pista. Conforme o gerente de operações da CCR MSVia, Arrison Szesz, as obras devem durar 15 dias.
Arrison ressaltou ainda que a equipe está fazendo de tudo para não precisar interditar a BR-163 totalmente, mas que não tem como prever. "No período da noite teve essa queda da pista Norte. Já era previsto, por isso que fechamos a pista e está somente com o sentido pare e siga”, explicou.
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul, João Paulo Pinheiro Bueno, contou ao Campo Grande News que equipes extras da PRF atuarão no monitoramento da rodovia. "Recebemos da CCR que até o final desta semana as obras estariam concluídas. Hoje estamos com duas equipes no local, em apoio à CCR. Hoje o fluxo está tranquilo, geralmente aumenta o congestionamento no final de semana", afirmou João Paulo.
No portal da CCR MSVia, há um aviso de obras na pista, mas não informa quantos quilômetros de engarrafamento. A concessionária foi procurada, mas não retornou até a publicação do material. O espaço segue aberto.
Colaborou Fernanda Palheta*
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