Operação Cifra Negra prende três empresários e servidor da Capital
Outro empresário ainda não foi localizado; eles são acusados de integrar esquema de corrupção na Câmara de Dourados
Três empresários e um servidor público de Campo Grande estão presos na Operação Cifra Negra, desencadeada quarta-feira (5) para desmantelar um esquema de corrupção na Câmara de Vereadores de Dourados, a 233 km da Capital. Um quarto empresário está sendo procurado pela polícia.
O Campo Grande News apurou que dois dos quatro presos já estão na carceragem da 1ª Delegacia de Polícia Civil em Dourados – Alexandro Oliveira de Souza e Jailson Coutinho.
Outros presos seriam duas mulheres, que teriam sido mantidas em prisão domiciliar. Um teria sido localizado em Bodoquena e os demais em Campo Grande.
Até agora o Ministério Público de Mato Grosso do Sul não divulgou nomes dos presos na operação que desvendou o esquema envolvendo empresas de tecnologia e vereadores de Dourados.
O MP acusa políticos e servidores da Câmara de receberem propina para permitir a contratação dessas através de licitações fraudulentas. Coutinho é proprietário de uma empresa especializada em serviços de licenciamento de uso de programas de informática e suporte técnico operacional.
Na quarta-feira, foram presos em Dourados vereadores Pedro Pepa (DEM), Pastor Cirilo Ramão (MDB) e Idenor Machado (PSDB), o ex-funcionário da Câmara Amilton Salina e o ex-vereador Dirceu Longhi (PT), primeiro-secretário no período em que Idenor presidiu o Legislativo. Todos estão na PED (Penitenciária Estadual de Dourados).
Os vereadores, o ex-vereador, o ex-servidor da Câmara de Dourados, os empresários e o servidor da Capital foram recolhidos por força de mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz da 1ª Vara Criminal Luiz Alberto de Moura Filho.