Outras três câmeras começam a operar para proteger o Pantanal
O sistema de monitoramento por câmeras 360º que cobrem a Serra do Amolar, no Pantanal, foi ampliado e, agora, três Terras Indígenas também são monitoradas: Limão Verde, Taunay Ipegue e Cachoeirinha, todas da etnia terena. Outros cinco equipamentos já funcionavam através do IHP (Instituto Homem Pantaneiro) e desta vez é o PrevFogo do Ibama que conta a estrutura.
Os novos três equipamentos começaram a operar na semana passada e fazem parte do projeto Abrace Pantanal, idealizado pelo grupo JBS e que mantém, agora, 11 câmeras de monitoramento no bioma, sendo oito em Mato Grosso do Sul e três em Mato Grosso. Também na semana passada, o Ibama inaugurou a nova base do Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), localizada no Parque Marina Gatass, em Corumbá.
O supervisor de brigadas do Ibama na cidade, Bruno Agueda, 42, diz que o principal benefício do sistema é diminuir o tempo de resposta para combate ao fogo. “A gente consegue detectar a fumaça em minutos”, comenta. Em casos como esse, evita-se, por exemplo, que um incêndio saia de controle.
Abrace Pantanal - Lançado em 8 de junho do ano passado, o Abrace Pantanal visa cobrir 2,5 milhões de hectares com as 11 câmeras. Conforme a JBS, cada equipamento alcança uma área total superior a 70 mil hectares e o aporte soma R$ 26 milhões, distribuídos ao longo de quatro anos.