Para combater atuação de facções, operação busca celulares em presídio
As vistorias iniciaram às 7h48 e contam com a participação de cerca de 70 policiais penais do Estado
Com cerca de 2,5 mil custodiados, a PED (Penitenciária Estadual de Dourados), maior presídio de Mato Grosso do Sul, recebe nesta quinta-feira (14) a 2ª fase da Mute, operação nacional para combater a comunicação ilícita e a atuação de facções criminosas dentro do sistema prisional.
Os trabalhos dão continuidade à ação iniciada na segunda-feira (11), no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, em Campo Grande, que teve participação de 80 policiais penais. Durante a batida, as equipes policiais interrompem a comunicação com uso de tecnologia que embaralha o sinal e, em seguida, fazem as buscas por aparelhos celulares com revistas em pavilhões e celas.
Na PED, as vistorias iniciaram às 7h48 e contam com a participação de cerca de 70 policiais penais, entre operacionais do COPE (Comando de Operações Penitenciárias), que atuam na retirada e contenção dos presos, e os servidores da penitenciária, que realizam as inspeções, além de integrantes da área de inteligência.
O resultado das inspeções será divulgado pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) ao fim dos trabalhos dessa 2ª fase da operação, em todos os estados, programado inicialmente para o próximo dia 18.
Conforme o policial penal Rodrigo Rossi Maiorchini, diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), a operação visa erradicar a comunicação ilegal em presídios, reduzindo os riscos associados à atividade criminosa organizada dentro e fora das prisões. "Ao combater a comunicação ilegal entre detentos e organizações criminosas, estamos fortalecendo a segurança nas ruas, protegendo comunidades e prevenindo crimes que afetam diretamente a população”.
A 1ª fase - No Estado, a primeira fase da Operação Mute ocorreu em outubro, resultando na apreensão de 187 celulares, com vistorias em sete presídios da Capital e interior, com a participação de 161 policiais penais, sob coordenação da Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) e Diretoria de Operações da Agepen. Durante a ação, foram transferidos 16 internos.
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