ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 26º

Interior

Polícia paraguaia prende suspeito de executar médico na fronteira

Mauricio Miguel Recalde Arguello é suspeito também de ter matado arrastador de caminhonetes dentro de açougue

Helio de Freitas, de Dourados | 26/06/2019 09:21
O médico Jose Centurión foi morto por pistoleiro no dia 12 deste mês em Pedro Juan (Foto: Divulgação)
O médico Jose Centurión foi morto por pistoleiro no dia 12 deste mês em Pedro Juan (Foto: Divulgação)

Um paraguaio de 22 anos foi preso na noite de ontem (25) acusado de crimes de pistolagem em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande. Mauricio Miguel Recalde Arguello é apontado como principal suspeito de ter executado pelo menos duas pessoas na cidade nos últimos dias.

De acordo com o comissário Nelson Alderete, chefe de investigação criminal da Polícia Nacional no departamento (equivalente a estado) de Amambay, os indícios apontam Mauricio como autor do assassinato do médico Jose Marcial Centurión Caceres, 50, no dia 11.

Cirurgião plástico conhecido na fronteira, Centurión foi executado a tiros dentro do carro após sair do plantão no IPS, órgão semelhante ao INSS.

O pistoleiro também é apontado como executor de Rodrigo Maldonado Fernandez, 26, no sábado passado. Rodrigo era apontado como assaltante de caminhonetes na fronteira e foi morto a tiros dentro de um açougue em Pedro Juan Caballero.

O comissário Nelson Alderete disse que no momento em que foi preso Mauricio usava as mesmas roupas utilizadas no dia em que o médico foi morto. Câmeras de segurança gravaram o pistoleiro de moto parado por várias horas, esperando o médico sair do trabalho para matá-lo. Outra característica é que o suspeito preso ontem é canhoto, assim como o pistoleiro que matou Centurión.

A polícia chegou ao suspeito após ouvir o depoimento de um adolescente, que teria presenciado o momento em que Mauricio Recalde recebeu a arma e a ordem para matar Rodrigo Maldonado. O pagamento: 4 milhões de guaranis, em torno de 2,5 mil reais.

De acordo com a polícia paraguaia, Maldonado estava numa lista de pessoas a serem mortas na fronteira, assim como os três homens encontrados mortos no dia 7 de abril deste ano na Colônia Aceite'i, a 35 km de Pedro Juan Caballero. Um dos mortos foi o suboficial da Polícia Nacional, Pedro Yanel Barua Acosta, 35, também suspeito de roubo de caminhonetes.

Nos siga no Google Notícias