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Interior

Presos com arsenal planejavam ataque a ex-seguranças de Rafaat

Segundo a polícia do Paraguai, pistoleiros planejavam mais uma “carnificina humana” em Pedro Juan Caballero

De Dourados | 02/12/2016 08:43
Policiais mostram armas encontradas com três brasileiros e um paraguaio, terça-feira (Foto: ABC Color)
Policiais mostram armas encontradas com três brasileiros e um paraguaio, terça-feira (Foto: ABC Color)

A prisão de quatro pistoleiros, três brasileiros e um paraguaio, terça-feira (29) em Capitán Bado, no Paraguai, evitou uma nova “carnificina humana” na fronteira, afirmam policiais paraguaios. De acordo com oficiais da Polícia Nacional, o grupo planejava executar os ex-seguranças do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani.

O paraguaio Rony Ayala Benitez, 29, e os brasileiros Jonathas Carlos Goncalves, 32, Diovany Luis Bello, 21, e Civeriano Alves de Araújo, 30, estavam em uma Toyota Hilux com três fuzis automáticos e quatro pistolas calibre 9 milímetros com carregadores e grande quantidade de munição.

Conforme policiais paraguaios, os quatro seguiriam para Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande, onde fariam uma emboscada para eliminar os sete seguranças de Jorge Rafaat assim que saíssem da prisão.

Os seguranças foram presos na noite de 15 de junho deste ano, dia em que Rafaat foi morto em Pedro Juan Caballero, por estarem armados e por terem enfrentado a polícia no momento do ataque ao narcotraficante. Eles saíram da prisão exatamente na terça-feira desta semana.

A polícia paraguaia não revelou detalhes sobre os pistoleiros presos em Capitán Bado, mas existem suspeitas de que eles sejam ligados à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Policiais que atuam na fronteira afirmam que o plano do PCC seria eliminar os seguranças de Rafaat para impedi-los de organizar um ataque em vingança pela morte do chefão do crime na fronteira.

Prisões – Os quatro pistoleiros circulavam pelas ruas de Capitán Bado quando foram abordados pela polícia. Ao perceberem a presença dos policiais, os suspeitos tentaram fugir, mas foram perseguidos e cercados por várias equipes da Polícia Nacional e presos sem terem tempo de reagir.

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