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Interior

Sem respostas, secretário tenta acordo com manifestantes para liberar rodovia

Mariana Castelar | 05/04/2016 16:34
Para bloquear trecho, manifestantes usam máquinas agrícolas e caminhões. (Foto: Ferrari News)
Para bloquear trecho, manifestantes usam máquinas agrícolas e caminhões. (Foto: Ferrari News)

A fim de tentar chegar a um acordo e acabar com o bloqueio na MS-156 no distrito de Piraporã, em Itaporã (distante 227 quilômetros de Campo Grande), e a MS-470 entre Douradina e o distrito, que ocorre desde a manhã de hoje (05), o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, conversou com o responsável pelos protestos, conhecido como Ney.

De acordo com a assessoria da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos ), o secretário sugeriu para que vá um um representante da agência ao local, ou até ele mesmo, conforme a agenda, com a condição de que seja liberada as rodovias ainda hoje. Até agora não houve respostas por parte dos manifestantes.

O caso - Segundo reportagem publicada hoje pelo Campo Grande News, os manifestantes querem a expansão das vias, porque os caminhoneiros que fogem do pedágio na BR-163 aumentaram o fluxo na região e o asfalto já está extremamente danificado. Buracos já provocaram até capotagem de veículo. Além disso, os condutores costumam transportar carga além do permitido, já que não há balança no trecho. A situação foi agravada depois que uma ponte, que liga Piraporã a Rio Brilhante, caiu e o trânsito ficou impedido na rota alternativa, em março.

A primeira etapa de duplicação da rodovia foi entregue em agosto de 2015, já com nove praças de pedágio, que começaram a cobrar em outubro. Antes da duplicação e cobrança de pedágio na BR-163, que liga Dourados a Rio Brilhante, o fluxo mais pesado era apenas de caminhões que escoavam safra da região pela MS-156 e MS-470.

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