ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, QUINTA  21    CAMPO GRANDE 29º

Interior

Servidor do MPF fará perícia antropológica em área de conflito em Amambai

Órgão realizará o estudo a partir de terça-feira, 28 de junho e o seguirá até 1º de julho

Lucia Morel | 26/06/2022 14:28
Equipe do Choque chegando na fazenda em Amambai (Foto: Reprodução)
Equipe do Choque chegando na fazenda em Amambai (Foto: Reprodução)

O MPF (Ministério Público Federal) fará perícia antropológica na área da Fazenda Borda da Mata, onde ocorreu conflito com morte de um indígena na sexta-feira. Conforme a solicitação, o objetivo é “a fim de que se verifique a eventual violação de direitos no local ou que seja a ele correlata ou conexa”.

Servidor do órgão realizará o estudo a partir de terça-feira, 28 de junho e o seguirá até 1º de julho, conforme detalha nota da entidade ministerial, que além disso, vai verificar as ocorrências na chamada retomada Guapoy junto às autoridades e entes envolvidos. A medida foi autorizada em despacho encaminhado ontem.

Para isso, encaminhou ofício a vários organismos: Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado de Mato Grosso do Sul; Polícia Militar de Amambai; Polícia Civil de Amambai; Ministério Público da Comarca de Amambai; Hospital Regional de Amambai; Clínica de Saúde Indígena de Amambai; Instituto Médico Legal (IML) de Amambai; Coordenação Regional da Funai em Ponta Porã; e Polícia Federal de Ponta Porã.

Conforme o MPF, o pedido de verificação é “a fim de apurar os fatos e prevenir, reprimir e punir possíveis delitos de atribuição/competência federal, além de fazer o devido encaminhamento de eventuais crimes de âmbito estadual”.

Além disso, “houve instauração de Procedimento Preparatório em que ordenou-se, entre outras medidas, a expedição de ofício ao Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e à Polícia Federal para que ambas as forças policiais prestassem apoio, a fim de evitar conflito entre indígenas e fazendeiros, e, quanto à última (Polícia Federal), que também empreendesse as diligências investigativas que entendesse cabíveis”, diz o MPF.

Nos siga no Google Notícias

Veja Também