Mãe de maníaco nega ter visto objetos de vítimas em casa
Em depoimento à delegada Maria de Lourdes Cano, a mãe do maníaco de Rio Brilhante negou ter visto em casa qualquer objeto das vítimas. Ela afirmou ainda que não suspeitou do filho de 16 anos, que confessou ter assassinado Catalino Cardena, 33 anos, Letícia Neves de Oliveira, 22 anos, e Gleice Kelly da Silva, 13 anos, cujos corpos foram deixados em posição de crucificação.
Segundo a delegada, a mulher relevou apenas que chegou a perguntar ao adolescente se ele tinha envolvimento com os crimes, no entanto, pontuou que não era uma desconfiança. Ela foi ouvida e liberada e, segundo a polícia, não será indiciada.
Para a polícia, o garoto agiu sozinho em todos os casos e mãe do adolescente saiu do depoimento com esta convicção, conforme a delegada.
O adolescente apreendido pelos crimes revelou à polícia que contou sobre as mortes para cerca de três amigos, entretanto, eles não acreditaram na história relatada pelo garoto. Os jovens também serão ouvidos em depoimentos, previstos para ocorrer amanhã em Rio Brilhante.
A mãe de Gleice prestará depoimento hoje à tarde na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) de Campo Grande.
De acordo com a delegada, o depoimento da mãe do adolescente apreendido foi muito importante para traçar o perfil do garoto. Trata-se de um adolescente fechado, que só respondia caso fosse questionado e explosivo.
A polícia requisitou exame psiquiátrico do garoto e o laudo deverá ser concluído esta semana. Ele também revelou à polícia que desde os 11 anos sentia vontade de matar, porém, não tinha coragem.