MS está na área risco para febre amarela e ordem é aumentar vigilância
Duas pessoas que contraíram a doença no Estado morreram nos últimos sete anos
Diante do surto de febre amarela em Minas Gerais, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) está orientando as secretarias municipais a traçarem estratégias para garantir que a população se vacine. Embora não tenham sido registrados casos em Mato Grosso do Sul neste ano, o Estado está na área considerada de risco para a doença pelo Ministério da Saúde.
De 2010 para cá, duas pessoas que contraíram a febre amarela em Corumbá – a 419 km de Campo Grande – e em Bonito – a 257 km da Capital – morreram. O último caso foi em 2015 e se trata de um turista paranaense que morreu no Estado do sul do Brasil depois de passar uma temporada em Bonito.
Depois disso, conforme a SES, pacientes foram diagnosticados inicialmente com a doença, mas a suspeita foi descartada depois de exame laboratoriais.
Nesta terça-feira (24), o Ministério da Saúde divulgou que há 438 casos suspeitos de febre amarela no país, sendo 89 mortes, e 70 foram confirmados. Das 89 mortes, 40 foram confirmadas e 49 permanecem em investigação. Os casos foram registrados em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Distrito Federal.
Por conta disso, a SES orientou que as secretaria tracem estratégias para levar a população a atualizar a carteirinha de vacinação. Nos Estado, há 60 mil frascos da vacina em estoque, o suficiente para vacinar até 600 mil pessoas.
Campo Grande – A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) também vai transmitir o alerta para os profissionais dos postos de saúde, porque a ordem é aumentar a vigilância.
Na Capital, a vacina está disponível em 62 salas de imunização nas unidades de saúde.
Preocupado com o surto da doença, o coordenador do Fórum da Cidadania, Haroldo Borralho, quer que a prefeitura monte uma força-tarefa para orientar a população se vacinar. Ele pediu, por meio de ofício, a interferência de vereadores.
Doença - A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por um vírus transmitido pela picada de mosquitos, por isso, há maior risco em Estado existem matas, como é o caso do Mato Grosso do Sul.
Os sintomas são febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo. A doença causa insuficiência hepática e renal.
A vacina, que tem validade de dez anos, é a melhor forma de prevenção.