Operação Ágata 2 vistoriou 13,8 mil veículos em 17 dias no Estado
A Operação Ágata 2, desencadeada no dia 16 de setembro, vistoriou 13,8 mil veículos e embarcações, prendeu seis pessoas e efetuou 15 apreensões de armas e munições em Mato Grosso do Sul.
Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira pelo CMO (Comando Militar do Oeste), foram realizadas 104 patrulhas terrestres, navais e aéreas, que resultaram também na apreensão de veículos, drogas e materiais contrabandeados.
A operação, composta por mais de dois mil militares das Forças Armadas, com apoio da PM, Polícia Civil, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, foi desencadeada para combater crimes nas fronteiras de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
As ações são de repressão ao contrabando, checagem de aeronaves e abastecimentos, patrulha naval nas calhas dos rios, bloqueio e controle de estradas, reconhecimento especializado de fronteira, revista de veículos, embarcações, interceptação de aeronaves suspeitas e ações cívico-sociais nas comunidades carentes.
“Todas essas ações resultaram em uma significativa redução das atividades ilícitas na região da fronteira, o que pode ser medido pelo aumento de preços no valor de venda das drogas ilegais em Campo Grande, em alguns casos, de até 60%”, diz nota do CMO, acrescentando que o tráfego aéreo ilegal foi “paralisado” com ações de interceptação realizadas pela FAB.
Segundo informações do CMO, desde a última terça (27), a operação teve uma nova fase iniciada com a priorização das atividades de inteligência, ações pontuais e apoio.
O efetivo da operação também passou a atuar na vigilância dos municípios da região de fronteira no Estado no combate ao foco de febre aftosa surgido no Paraguai. Os militares atuam em conjunto com técnicos do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) e Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Estado do Mato Grosso do Sul).
A operação, que mobiliza 7 mil militares nos quatro estados, é desdobramento da Ágata 1, que foi realizada na Amazônia no mês passado, com destruição de pistas de pousos clandestinas e combate a crimes ambientais. Ambas fazem parte do plano estratégico de fronteiras lançado pelo governo federal.