Operação em 3 estados contra tráfico cumpre quatro mandados em MS
Mais de 200 policiais foram às ruas durante a “Operação ALL IN” para desarticular uma quadrilha responsável por vender drogas a facções do Rio Grande do Sul
Policiais civis de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, realizam na manhã desta quinta-feira (22) operação contra tráfico de drogas na fronteira do país com o Paraguai. Um mandado de prisão e três de busca e apreensão são cumpridos em Ponta Porã - a 323 quilômetros de Campo Grande.
Segundo informações do G1 do Rio Grande do Sul, mais de 200 policiais foram às ruas de várias cidades dos três estados durante a “Operação ALL IN” para desarticular uma quadrilha responsável por vender toneladas de drogas a facções do Rio Grande do Sul. A ação cumpre 46 mandados de busca e apreensão, 35 de prisão preventiva e 11 medidas cautelares.
Os traficantes, conforme a polícia, cultivavam plantações de maconha na região de fronteira com o Paraguai e usavam Mato Grosso do Sul como rota de transporte para a droga. Para o Estado, foram decretados três mandados de busca e apreensão e um de prisão, todos em Ponta Porã.
Conforme apurado pela Campo Grande News, o alvo da operação em Mato Grosso do Sul não foi encontrado e teria fugida para o Paraguai. Três delegados e 15 investigadores participaram das ações nesta manhã.
Até o momento foram presas 15 pessoas, seis armas, sete veículos de luxo, drogas, R$10.600,00 e US$ 600,00.
Investigação - O ponto de partida da investigação foi à apreensão de aproximadamente duas toneladas de maconha em Garopaba, Santa Catarina. Na época foram apreendidos diversos veículos de luxo e dinheiro, que somaram cerca de R$ 80.000,00.
Após aproximadamente 10 meses de investigação, a Delegacia de Polícia Civil de Garopaba conseguiu identificar 46 integrantes de uma complexa organização criminosa que atuava nos três estados brasileiros. Os policiais apuraram ainda que em 04 meses o grupo negociou aproximadamente R$ 2 milhões em drogas.
Nesta manhã, a ação resultou na prisão de Ricardo Benítes Porto, conhecido como Playboy, considerado um dos líderes da quadrilha. Ele estava montando uma pousada em Imbituba, em Santa Catarina, e era o responsável por negociar as drogas com facções.
O nome “ALL IN” faz alusão a uma jogada de Poker onde se aposta todas as fichas para ganhar de todos os seus oponentes numa única rodada, sendo este o objetivo da operação, que tem como foco desmantelar numa única ocasião toda uma organização criminosa.
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