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Cidades

Psiquiatra Guido Palomba é escalado para examinar Zeolla

Redação | 05/08/2010 10:48

Após a perícia concluir que o procurador de justiça aposentado Carlos Alberto Zeolla, acusado de matar o sobrinho Cláudio Alexander Joaquim Zeolla, ser imputável, ou seja, apesar de apresentar transtorno bipolar, tem consciência sobre o ato criminoso, a justiça vai ouvir uma "segunda opinião" do psiquiatra forense Guido Arturo Palomba.

Ele tem 30 anos de experiência e realizou mais de 10 mil laudos psiquiátricos. Também é estudioso de parricídios (assassinatos dos pais pelos filhos) e autor do livro "Loucura e Crime",e foi consultado em casos como de Suzane Von Richthofen, de 22 anos, que participou do assassinato dos pais.

A nova análise foi determinada pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, depois que a defesa de Zeolla, feita pelo advogado Ricardo Trad, taxou o laudo de "imprestável" e reclamou que os peritos agiram com descaso.

A primeira perícia custou R$ 2,5 mil. A nova análise deve ser custeada pela defesa do procurador. Palomba, que tem escritório em São Paulo, deve apresentar o valor dos honorários em cinco dias. Zeolla foi aposentado com salário de R$ 22 mil.

Cláudio Zeolla foi morto no dia 3 de março de 2009, na rua Bahia, em Campo Grande, quando o rapaz de 23 anos seguia para a academia de ginástica.

O procurador mandou Etevaldo Luiz Ferreira Machado, à época adolescente, dirigir seu veículo e seguir o sobrinho pela rua. O procurador desceu e atirou na nunca do rapaz.

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