Recursos de empresas emperram licitação de ponto eletrônico no Estado
Máquinas serão alugadas e servirão para controlar frequência em todo o governo
Recursos de empresas emperram licitação para locação de ponto eletrônico do Governo de Mato Grosso do Sul. O pregão eletrônico é para que o Estado tenha uma ata de registro de preços, com o objetivo de alugar as máquinas que servirão de controle da frequência de todos os servidores estaduais.
Nesta sexta-feira (24), o Executivo Estadual daria prosseguimento ao certame, mas decidiu interrompê-lo, pois outras duas empresas apresentaram questionamentos em relação ao processo. Antes disso, uma empresa já tinha entrado com recurso.
Segundo o secretário estadual de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto Assis, o pregão precisou ser interrompido como forma de dar mais transparência ao processo. Ele explica que as situações serão analisadas e, se procederem, os ajustes necessários serão feitos e a licitação aberta novamente.
O edital de licitação foi divulgado em 24 de janeiro, quando o governo anunciou a pretensão de alugar 600 máquinas para que cada servidor comprove sua presença no local de trabalho de forma eletrônica. A ideia de implantar do ponto foi medida para evitar má fama de servidor público não trabalha.
“Quero deixar transparente o processo, por isso resolvemos parar para ver se os recursos procedem. Se prevalecer o questionamento, se tiver que fazer ajuste, abriremos de novo”.
Os principais questionamentos das empresas estão relacionados à dimensão do aparelho, por exemplo, como também em relação à memória dos equipamentos, entre outros.
O secretário não fala em prazos para que o processo recomece, já que os recursos serão analisados pela pasta estadual, depois retomará à Central de Licitação, que dará início ao processo mais uma vez. As empresas interessadas em participar terão de apresentar a nova proposta, caso haja mesmo alteração.
Apesar de no processo constar a intenção de aluguel de 600 máquinas com valor mensal de R$ 472,66 cada, o chefe da secretaria de Administração disse esperar que, com a concorrência, esse valor caia para R$ 350, o que daria anualmente gastos de R$ 2,5 milhões, ao invés dos R$ 3,2 milhões previstos com os valores do edital.