Reinaldo diz que não vai tirar dinheiro de hospital para terminar Aquário
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que não vai retirar dinheiro de hospital, para terminar a obra do Aquário do Pantanal. "O projeto foi totalmente desconfigurado, ainda estamos buscando uma parceria privada para concluí-lo, até agora já se gastou R$ 203 milhões e ainda faltam R$ 50 milhões", disse ele.
Reinaldo lembrou que aguarda uma resposta da empresa Cataratas do Iguaçu, vencedora da licitação, para administrar o Aquário, sobre a possibilidade de uma parceria, para o término da obra, que teve início da gestão do ex-governador André Puccinelli (PMDB). "Por enquanto não temos resultados na prática", disse o tucano, durante evento no Museu de Arte Contemporânea.
Desde o começo da gestão, o governador garantiu que iria terminar a obra do Aquário, mesmo ressaltando que se estivesse na gestão anterior, o projeto não seria sua prioridade. Ele chegou a montar uma comissão com representantes da sociedade civil e órgãos públicos, como Tribunal de Contas e MPE (Ministério Público Estadual), para acompanhar todo o desenrolar da história.
O primeiro entrave foi com a empresa Proteco, que estava realizando a obra, mas foi denunciada por irregularidades na Operação Lama Asfáltica. O governo então tentou um acordo com a Egelte, que tinha vencido a licitação para construir o Aquário. Por discordâncias, a questão foi parar na Justiça, até que se chegar a uma solução.
Faltando ainda R$ 50 milhões para terminar a obra, o governo estadual decidiu buscar uma parceria com a iniciativa privada, para concluir o projeto, aguardando uma resposta da Cataratas do Iguaçu, que irá administrar o Aquário do Pantanal, após ele ser finalizado.
Contratos - No último dia 28 de março, o governo resolveu parar o contrato com a empresa Clima Teck Climatização, por um período de quatro meses. Segundo o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, enquanto não tiver uma solução para o término da obra, não poderia continuar com a empresa.
Também nesta oportunidade foi prorrogado a paralisação da execução do sistema de ar condicionado, ventilação e exaustão mecânica do prédio. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) destaca que o custo para obra já foi aditivado em 25%, o máximo permitido pela legislação.