Suspeitos de executar delegado monitoraram vítima por 10 horas
Os três suspeitos de executar a tiros o delegado aposentado e professor universitário Paulo Magalhães Araújo, 57 anos, no dia 25 de junho deste ano, monitoraram a vítima por pouco mais de 10 horas. Segundo a polícia, os pistoleiros usaram uma motocicleta e um automóvel para acompanhar o delegado das 7h14 até às 17h30 no dia do crime.
Neste momento, a força-tarefa da Polícia Civil, criada para investigar o crime, apresenta os dois suspeitos pelo crime: o guarda municipal José Moreira Freires, o Zezinho, 40 anos, e Antônio Benitez Cristaldo, 37. O terceiro envolvido, Rafael Leonardo dos Santos, 29 anos, está foragido.
Conforme as investigações da polícia, os acusados pelo crime usaram uma motocicleta Honda CG 300 e um Fiat Palio preto para monitorar Paulo Magalhães. Eles acompanharam o delegado desde às 7h14 da manhã do dia 25 de junho até o momento da execução, às 17h30, no Jardim dos Estados, quando ele ia buscar a filha na escola.
O advogado Renê Siufi pediu ao Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Assalto de Banco, Roubo e Sequestro) a não apresentação dos suspeitos, apenas a divulgação de fotografias.
Segundo os delegados Alberto Vieira Rossi e o Edilson dos Santos Silva, respectivamente do Garras e da Delegacia de Homicídios, os três envolvidos pelo crime não possuíam qualquer relação ou vínculo com o delegado assassinado.
Apesar dos indícios de crime de pistolagem, a Polícia não deve divulgar hoje quem foram os mandantes do assassinato. Os dois envolvidos no crime presos negam qualquer participação.
Zezinho ao chegar ao Garras reafirmou, em entrevista rápida, que não tem nenhuma relação com a execução de Paulo Magalhães.