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Cidades

Polícia promete apresentar na quinta desfecho sobre morte de delegado

Graziela Rezende | 02/09/2013 13:40

Já está marcada para quinta-feira (5), a coletiva para falar a respeito das investigações do assassinato do delegado Paulo Magalhães Araújo, 57 anos, ocorrido no dia 25 de junho, em Campo Grande. Segundo o diretor geral da Polícia Civil, Jorge Razanauskas, a força-tarefa de delegados deverá apresentar o desfecho para o assassinato ocorrido há mais de dois meses. A coletiva ocorrerá da DGPC (Diretoria Geral da Polícia Civil), com o horário ainda a ser definido.

“Ainda estamos trabalhando na coleta de algumas provas, mas provavelmente até a quinta-feira já estaremos com tudo pronto”, diz o diretor. A data foi definida após uma reunião com os delegados responsáveis pelo inquérito, na tarde de sexta-feira (30), na qual o diretor tomou conhecimento de que as investigações estariam “bem avançadas”.

Na ocasião, Razanauskas confirmou ao Campo Grande News que a Polícia solicitou, há oito dias, um novo prazo para finalizar o inquérito que investiga a execução do delegado Magalhães. A extensão da data foi necessária por conta do vencimento da 1ª data prevista para o encerramento das investigações.

Suspeitos - Até o momento, a Polícia possui três suspeitos, que são o guarda municipal José Moreira Freires, possível pistoleiro, Antonio Benites Cristaldo, e Rafael Leonardo dos Santos. Apenas o último continua foragido e os dois primeiros negam participação no crime.

O caso continua sendo investigado por agentes da DEH (Delegacia Especializa em Repressão a Homicídios), da 1ª Delegacia de Polícia e do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos, Assaltos a Bancos e Sequestros).

Crime - Paulo Magalhães foi assassinado no dia 25 de julho deste ano. O delegado aposentado morreu quando buscava a filha na escola, no bairro Jardim dos Estados. Ele foi atingido por cinco dos seis tiros de uma arma de calibre nove milímetros, de uso restrito do Exército.

O assassinato vem causando polêmica e até levou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) a pedir ao Ministério da Justiça a investigação pela Polícia Federal. A entidade teme que o crime fique impune, como ocorreu com os assassinatos de Edgar Pereira e Eduardo Carvalho.

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