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Em Pauta

“Pressão altista” sobre preço das commodities vai continuar

Mário Sérgio Lorenzetto | 11/03/2014 07:32
“Pressão altista” sobre preço das commodities vai continuar

Cresce a tendência de alta no preço da soja, milho e algodão

Os problemas climáticos no Brasil influenciaram as valorizações de 5 das principais commodities agrícolas comercializadas no exterior em fevereiro, e essa “pressão altista” tende a perdurar em março. As intempéries se uniram o aprofundamento da crise política na Ucrânia, a perda de ímpeto do dólar e os movimentos dos fundos de investimentos.

Quinto maior exportador de trigo do mundo, que também vende volumes consideráveis de milho, a crise na Ucrânia poderá definir os preços da bolsa de Chicago – soja, milho e trigo. A cotação média da soja subiu 5,02% em fevereiro em comparação com janeiro, enquanto a do milho foi 4,29% superior. São as maiores médias desde setembro de 2013, já que depois dessa data os preços entraram em rota de acomodação por conta da recomposição da oferta mundial.

“Pressão altista” sobre preço das commodities vai continuar

O agronegócio e o e-commerce podem casar

Em Sorocaba (SP) vive Alessandra Sodré. Cultiva laranja na Fazenda São Pedro. São 150 mil pés da fruta com uma produção mensal de 15 mil caixas. Ela conta que um dia chegou à fazenda e viu muitas laranjas no chão. Ficou assustada com o desperdício e o gerente respondeu que a safra havia sido rejeitada pela fábrica. Era dinheiro indo para o lixo. No mesmo dia, Alessandra resolveu fazer um anúncio em um site de vendas. Em uma noite recebeu 30 pedidos. Naquela semana entregou, pessoalmente, dezenas de sacos de laranja de 27 quilos. Criou uma página na internet e hoje vende um terço da produção de laranjas da fazenda da família.

Em Jarinu, cidade próxima a Jundiaí (SP), vive Júlio César Nogueira de Sá. Sua lavoura de morangos estava minguando. “Era um trabalho árduo no campo para uma remuneração baixa”. As famílias que trabalhavam com ele tinham desistido e ele também por causa dos atravessadores e dos descontos que tinham de oferecer. Júlio criou um site e fez um pequeno investimento em publicidade online. Foi, literalmente a salvação da lavoura, diz Júlio. Criar um sistema de entrega de produtos perecíveis é complicado, mas a demanda do morango do Júlio foi enorme. Antes de colher a safra, 100% da produção havia sido comercializada. A resposta é positiva. Sim, o agronegócio pode casar com o e-commerce.

“Pressão altista” sobre preço das commodities vai continuar
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No hay plata no país que nunca teve prata

A Argentina desde que Juan de Solís por lá aportou e foi devorado por índios canibais vive um conto de fadas ou um conto das mil e uma noites. Nada é verdadeiro, mas tudo parece muito com riqueza.

Primeiro, foi a prata. Daí deriva seu nome: Argentum – Argentina. Terra da prata. Por aquelas terras nunca teve uma grama sequer de prata e sim muita fome. Os espanhóis que por lá aportaram seguindo Solís passaram a denomina-la de “Tierra de hambre”, terra da fome. Com a prata saindo do Perú e indo para Buenos Aires, essa capital passou a ter grande importância mundial. Não produzia, mas escoava boa parte da prata peruana.

Do ciclo da prata passou ao ciclo do contrabando e da escravidão negreira. Tornou-se a capital do contrabando, principalmente com alguns portugueses saídos do Brasil.

Surpresa para muitos turistas desavisados: Buenos Aires foi uma das principais capitais onde aportavam negros saídos da África. Mas como pode ser? Perguntarão muitos. Buenos Aires não tem negros atualmente.

Simples, muito simples, enviaram-nos para as guerras contra os indígenas e na guerra contra o Paraguai.

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Acabaram-se os negros e quase exterminaram os índios

Um país de brancos europeus. Orgulhosos de sua fortuna. Buenos Aires tornou-se a Paris da América do Sul. Só na propaganda peronista. Um país de desmandos sempre foi.

Os atuais desmandos da presidente Cristina Kirchner não param de atrapalhar a economia da Argentina. Atualmente, ela é um dos países onde é mais difícil para as empresas privadas terem acessos a fontes de capital. Os dados são da consultoria Ernst&Young Terco, que ouviu 1,5 mil empresários.

Em uma economia marcada por intervenções estatais, o mercado de capitais engatinha – em 2012, só uma empresa lançou ações na bolsa -, e, os bancos, com medo de calote, emprestam só para grandes empresas. Isso explica o porquê do crédito para o setor privado atingir apenas 14% do PIB, percentual muito inferior aos 55% registrados no Brasil. No hay plata e nunca houve, apenas propaganda.

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Acidentes de trânsito envolvendo carros lideram indenizações do DPVAT em MS

São 40% das indenizações por morte liberadas pela Seguradora Líder – administradora do seguro DPVAT – a vítimas no Estado. Em 2013, a empresa pagou 993 seguros a famílias de vítimas do trânsito. Todos por morte. O número contempla, ainda, 40% de pagamentos por morte de motociclistas e 11% em acidentes que envolvem caminhões. Não estão na estatística os dados sobre os pagamentos a quem ficou inválido permanentemente devido aos acidentes de trânsito em Mato Grosso do Sul, que abocanhou 17,7% das liberações para o Centro-Oeste.

A realidade do Estado, contudo, não difere do restante do país, que assistiu ao crescimento de 25% nas indenizações liberadas no ano passado em relação a 2012. Somente no primeiro semestre de 2013, foram resgatados R$ 393,5 milhões do seguro obrigatório no país em acidentes com mortes. A invalidez representou R$ 208 milhões e não impacta somente no DPVAT, também pressiona a Previdência social e reduz a força de trabalho, considerando que a maioria das vítimas está na fase mais produtiva da vida, entre 18 e 34 anos.

As vítimas desta faixa etária representam 50,9% de todos os seguros reclamados e a maioria é do sexo masculino, 40%. A maior incidência de acidentes ocorre à tarde e ao anoitecer. São 71% do total das liberações do DPVAT por conta de ocorrências nos dois períodos. No total de acidentes, envolvendo todos os tipos de veículos e considerando mortes e invalidez permanente, estão à frente aqueles com a participação de motociclistas. São eles as principais vítimas de morte no trânsito.

“Pressão altista” sobre preço das commodities vai continuar
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Facebook anuncia nova cara

A rede social vai modificar novamente o design das páginas. Agora, os navegadores não terão mais a disposição dos posts em duas colunas. A reforma deve começar a ser feita nesta semana. De acordo com o comunicado do Facebook, as publicações ocuparão somente uma coluna como acontece com o feed de notícias da linha do tempo das "fan pages". À esquerda, estarão informações como número de curtidas, descrição, fotos e vídeos, além de mapas e horários de funcionamento, dependendo do teor da página.

O processo de reformulação do layout começou em maio do ano passado e começa ser implantado nesta semana. Pelo novo sistema, os administradores de páginas terão duas barras fixas, uma ao topo e outra à direita, com ferramentas de gerenciamento e informações relevantes. Neste último entram número de anúncios, total de fãs, alcance de posts e notificações não lidas.

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