Carnaval sem folia. Enfim, menos uma bomba de covid
Originalmente prevista para começar em 13 de fevereiro, a comemoração do carnaval de 2021 foi adiada em todo o país. Se mantidas, as gigantescas aglomerações funcionariam como mais uma bomba de contágio do vírus. Ao mesmo tempo, os feriados de segunda e terça-feira de carnaval - que cairiam nos dias 16 e 17 de fevereiro - foram cancelados em alguns Estados e mantidos por outros. Pela lei, a festa não é um feriado nacional, mas pode ser um ponto facultativo. Ou seja, Estados e Municípios tem autonomia para dar ou não folga para os servidores públicos.
Apertem os tambores, o ministro sumiu.
No início do ano, o governo federal chegou a se comprometer com a festança, ou pelo menos com o feriado. Em 11 de janeiro, Gilson Machado, ministro do Turismo, orientou os brasileiros a não cancelar planos de viagens. Com o escândalo de Manaus, o ministro sumiu. Terá coragem de manter a orientação aloprada? Os batuqueiros de ocasião estão desconsolados.
Carnaval fora de época?
Na Câmara dos Deputados tramita um projeto de lei que transforma os dias 12 e 13 de julho em feriado nacional, para celebração do carnaval. O autor da proposta, deputado Luiz Teixeira, acredita que, na data, grande parte da população brasileira estará imunizada. A continuar com o pinga-pinga das vacinas, o carnaval do deputado terá médicos e enfermeiras na comissão de frente e uma multidão de idosos nas alas carnavalescas.