Como saber se a pele tem mancha solar ou algo grave

É verão. Época da pele sofrer com os excessos de raios solares. As manchas são um dos mais frequentes e importantes motivos de consulta dermatológica. Elas reduzem nossa qualidade de vida e tem difícil tratamento. É o momento de atacá-las, mas para acertar o método, é preciso saber, antes do tratamento, o que enfrentamos.

Nunca tratar sem diagnosticar.

Algumas manchas são relativamente simples de ser destruídas, mas exigem prudência. Só depois de um diagnóstico com epiluminescência ou dermatoscopia (luz polarizada e sistema de aumento) poderemos descartar que tenha importância médica. O aumento da incidência do melanoma cutâneo - câncer de pele - obriga a não realizar nenhum tratamento antes de uma boa avaliação médica. Nos estágios iniciais, o melanoma cutâneo pode ser confundido com uma mera mancha de sol. Se essa mancha solar for uma melanoma e receber tratamento inadequado, quando surgir a suspeita, será de difícil diagnóstico, inclusive na análise microscópica da biópsia.

As melhores opções de tratamento das manchas solares.

A primeira opção é o tratamento com laser ultrapulsado em bilionésimos de segundos a baixa energia para evitar o efeito inflamatório. É provável que em duas sessões destruirá e eliminará inclusive os pigmentos mais escuros e pequenos da pele. O problema desse tratamento com melhores chances de bons resultados são seus preços. São caros.
Retinol é a linha de ação mais barata e com menor eficácia. A imensa maioria dos dermatologista apostam em retinol a elevadas concentrações (os mais caros do mercado) e peelings que aceleram a renovação da camada mais superficial da pele.
Outro ativo muito receitado pelos dermatologistas são as hidroquinonas, às vezes combinadas com um derivado da vitamina A.
Lamentavelmente, as recaídas acontecem com frequência em qualquer tratamento.