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Em Pauta

Crimes cibernéticos são o bicho-papão das empresas, aponta pesquisa mundial

Mário Sérgio Lorenzetto | 09/03/2014 07:34
Crimes cibernéticos são o bicho-papão das empresas, aponta pesquisa mundial

Segurança da informação preocupa apenas 17% das organizações

Somente 17% das organizações têm controle adequado na área de segurança de informação, conforme pesquisa da EY (Ernst & Young). O levantamento anual, que está na 16ª edição, revela que, ainda assim, a preocupação é crescente e atinge 93% das empresas em todo o mundo. Preocupação, porém, não basta. Conforme o estudo, a quantidade de registro de ataques cibernéticos só aumenta. Por este motivo, a sugestão é que o foco mude. Ao invés de atacar, prevenir.

O levantamento contou com 1,9 mil executivos em todo o mundo e 31% deles observaram aumento de 5% nos incidentes relacionados à segurança das organizações nos últimos meses. A falta de prevenção esbarra em um fator óbvio, o dinheiro. Mesmo tendo a sobrevivência ameaçada, a maioria das empresas não dispõe ou não se planeja o suficiente para dispor de recursos necessários a medidas profiláticas.

As limitações orçamentárias atingem 65% das empresas ouvidas pela EY e as restrições saltam para 71% nas corporações que faturam mais de US$ 10 milhões anuais. A modernidade, a inovação tecnológica caminha rápido, na mesma proporção que a tentativa de burlar os sistemas. E, como em qualquer situação, quem é seguro, morre somente de velho. Em suma, a oportunidade faz o ladrão.

Crimes cibernéticos são o bicho-papão das empresas, aponta pesquisa mundial
Crimes cibernéticos são o bicho-papão das empresas, aponta pesquisa mundial

Cresceu, mas jovens continuam no desemprego ou informalidade

O alerta da OIT (Organização Internacional do Trabalho) é direcionado aos governos da América Latina pela diretora regional Elizabeth Tinoco. Para ela, “é evidente que o crescimento não basta”, quando existem cerca de 108 milhões de jovens no continente e 56 milhões fazem parte da força de trabalho. Os números provam que o crescimento econômico não foi suficiente para melhorar o emprego dos jovens, que continuam enfrentando um cenário pouco otimista no qual persistem o desemprego e a informalidade.

“Sabemos que existe preocupação pela situação do emprego dos jovens. É urgente passar da preocupação à ação”, disse a Diretora Regional da OIT para a América Latina e Caribe, Elizabeth Tinoco, ao apresentar os resultados de um estudo que revela que nos últimos anos houve poucas mudanças.

O relatório “Trabalho decente e juventude: políticas para a ação”, que compara dados entre os anos 2005 e 2011, aponta que o desemprego de jovens chegou a 13,9%. A taxa de desemprego é o dobro do total geral e o triplo da dos adultos. Além disso, os jovens representam 43% do total dos desempregados da região.

Quando o assunto é qualidade do emprego, a OIT alerta que 55,6% dos jovens ocupados somente conseguem emprego em condições de informalidade. A tradução está em baixos salários, instabilidade laboral e carência de proteção e direitos. Ou seja, de cada dez jovens, seis estão na informalidade.

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Hoje, somente 37% dos jovens latinos contribuem para a seguridade social de saúde

A aposentadoria é a realidade para 29,4% dos jovens de hoje. Somente estes conseguem contribuir. Dos jovens assalariados, 48,2% têm contrato assinado, em comparação com 61% dos adultos. Por este motivo, segundo a OIT, 21 milhões de jovens que não estudam nem trabalham. Cabe a 4,6 milhões a posição de “núcleo duro”. Eles representam o maior desafio e os que estão em risco de exclusão social, pois não estudam, não trabalham, não procuram emprego e tampouco se dedicam aos afazeres domésticos.

Para Elizabeth Tinoco, “não há dúvida de que temos a geração mais educada da história e por isso mesmo é necessário tomar as medidas apropriadas para aproveitar melhor seu potencial e dar-lhes a oportunidade de iniciar com o pé direito sua vida laboral”.

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Companhias telefônicas podem ser obrigadas a identificar operadora de destino da ligação

O Senado está discutindo a obrigatoriedade da identificação prévia pelas prestadoras do destino das ligações telefônicas. O assunto está na CCT (Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática) e será analisado na terça-feira, dia 11. Pela proposta-que altera a Lei 9.472/1997 – a operadora deve identificar a chamada antes de a chamada ser completa. Para o autor da proposta, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), uma chamada originada e terminada na rede da mesma prestadora é mais barata que uma chamada originada na rede de uma operadora e terminada na rede de outra, porque dispensa o pagamento de tarifa de interconexão. É por este motivo que as companhias telefônicas disponibilizam uma série de planos de serviço com preços distintos entre os diferentes tipos de chamadas, afirmou.

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Valores das diárias aumentaram 5% na América Latina no decorrer de 2013

A explicação, segundo a Hoteis.comT seria a recessão econômica ocorrida entre 2008 e 2009, que elevou o valor do serviço nos últimos quatro anos. O índice está acima dos valores registrados no restante do mundo, com 3%, segundo a empresa. Além da pressão, o desempenho do mercado emergente também influenciou na alta das diárias.

E, claro, os eventos esportivos de 2014 também impactam nos preços. Com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Sochi, em fevereiro e março, e a copa do Mundo no Brasil durante os meses de junho e julho têm inevitável impacto na ocupação. Fora do circuito esportivo, as tarifas de hotéis europeus e no Oriente Médio cresceram 2%. E a Ásia apresentou queda de 2%.

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