Divórcio da esquerda política com a classe trabalhadora
Há um debate que dura décadas, mas que não foi esclarecido no Brasil. O fruto desse desconhecimento é uma das principais causas da decadência das esquerdas brasileiras. O maio de 68 é o ponto chave do divórcio entre a esquerda política e a classe trabalhadora. Alguns estudiosos europeus do assunto chegam a apontar, inclusive, um acontecimento concreto de grande carga simbólica para essa separação litigiosa: a passeata estudantil de 16 de maio de 68 chegou até as portas da fábrica de Boulogne-Billancourt, onde os trabalhadores em greve não quiseram abrir-lhes a porta. Desde então muitos teóricos da esquerda europeia passaram a entender que a classe trabalhadora deixara de ser a classe revolucionária e o que fizeram foi buscar outros protagonistas para seu relato emancipador. Esse é o momento em que explodiram as reivindicações a respeito do sexo, raça, orientação sexual, colonialismo, minorias, povos indígenas... Como também é o momento em que o centro e a direita encontraram o ambiente para a conquista de segmentos de trabalhadores que até então estavam vinculados à esquerda. Fizeram a opção. Está mantida até os nossos dias, inclusive no Brasil, ainda que desconheçam a origem. Imaginar que operários aceitem, passivamente, as manifestações do orgulho gay é desconhecer a cultura dos trabalhadores. Esse é apenas um dos muitos exemplos. A mesma indignação ocorre contra o avanço do feminismo, aquele que está colocando milhares de homens na cadeia por causa das cantadas.
Tecnologias que chegarão aos automóveis em 2018.
Na indústria dos automóveis os construtores quase sempre estão à frente na divulgação de novidades de alta tecnologia. Mas os fornecedores começam a ganhar relevância, ao criar tecnologias que são facilmente incorporadas aos carros. A Continental é uma dessas marcas de fornecedores que estão mais avançados. A marca alemã apresentará em poucos dias elementos tecnológicos que visam melhorar o conforto do condutor e dos passageiros.
O dia em que o petróleo derrotou o carvão.
Corria o ano de 1867. Há 150 anos o petróleo derrotava o carvão. A empolgação do petróleo atingiu seu clímax logo após os ensaios com o aparato laboratorial a bordo do navio U.S.S. Palos, no porto de Boston. Os resultados dos experimentos foram proclamados como extremamente bem sucedidos por todos os envolvidos. "Os dias do carvão estão contados", disseram os especialistas nesse momento. Em seguida, ocorreu um banquete babilônico em homenagem "ao maior evento da época". O prognóstico estava errado. Após tanto tempo o carvão, um dos maiores vilões do aquecimento global, continua sendo largamente utilizado. As novas previsões inverteram. Agora, os estudiosos acreditam que nos próximos dez anos o carvão será mais consumido que o petróleo. Os maiores produtores são os EUA, a Rússia e a China. O Brasil está no décimo quarto lugar. Temos uma reserva de 4,5 bilhões de toneladas. Todo esse debate refere-se apenas ao carvão mineral. Há ainda, o carvão vegetal. O MS está entre os maiores produtores - segundo lugar - desse tipo de carvão. Aquidauana, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande aparecem entre os maiores produtores.