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Em Pauta

É para assustar, veja a inflação dos produtos mais populares

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/08/2021 07:00
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

A inflação continuou desembestada no mês de julho de 2021. Um dos ginetes do apocalipse brasileiro, continua acelerando. Segundo dados do IBGE, subiu 0,96% no mês, o maior avanço de um julho desde 2002. A inflação medida nos últimos 12 meses chegou a 8,99%. Esse número não reflete os produtos mais populares, que tiveram aumentos inacreditáveis. Tinha convicção que nuca mais teríamos um Mantega governando, quebrei a cara, Guedes consegue a façanha de ser ainda pior.


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Ainda comem arroz.

Só o costume de comer grandes porções de arroz, explica a presença desse grão no prato do brasileiro. O saco de 5 quilos, que era vendido a R$15, chegou a inacreditáveis R$40, reajuste de 39,7%. Em função da alta do dólar, o arroz brasileiro foi vendido para o exterior e a CONAB, empresa do governo encarregado de manter estoques para segurar altas de preços, ficou de braços cruzados. A pandemia também cumpriu papel importante, nunca engordamos tanto como nesse ano e meio.


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Carne foi embora.

A queda no consumo da carne seguiu um ritual. Deixamos de comer carne bovina para comer carne de frango. Como o aumento do frango veio a seguir, também abandonamos a carne da ave. Os cortes mais populares da carne bovina tiveram aumento de 40%. O custo da produção aumentou em função da estiagem e do aumento do milho e da soja, essenciais para a ração das vacas. Como o arroz, as carnes também foram afetadas pelo dólar. Com mais carne indo para o exterior, a disponibilidade interna foi ao chão. Bom para o pecuarista, péssimo para o prato do brasileiro.


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Óleo de soja voou.

É o campeão. De todos os produtos acompanhados pelo IBGE, o óleo de soja foi o que mais subiu: aumentou 57,3%. Deixou o etanol, o segundo colocado no ranking dos aumentos, chupando cana. Segue o mesmo princípio do arroz e das carnes. O dólar e o mercado externo em alta, levaram a soja embora. O mercado interno sente a redução dos estoques e aumenta o preço sem ninguém tentar segurar. Bom para o sojicultor, horrível para a panela do brasileiro.


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Gás de botijão.

Muitos abandonaram o gás e voltaram à época do Brasil dos reizinhos de meia pataca. Estão cozinhando em fogão à lenha precário como alternativa ao gás de cozinha. A alta do gás acompanha os preços internacionais do petróleo. Como o barril de petróleo subiu cerca de um terço no mercado internacional, o gás acompanhou a alta. Em março, o governo federal editou decreto para isentar o gás de tributos federais como o PIS e o COFINS. Não serviu para nada, o gás de cozinha continuou subindo. Aumentou 35% neste ano, em parte, devido ao ICMS.


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Gasolina: aumento de 3,3% hoje. A Petrobras é só nossa ou é só no nosso?

Em doze meses, a gasolina subiu 39,7%. Os fatores que determinaram esse aumento, são semelhantes aos do gás de cozinha. A Petrobras vem acompanhando os aumentos do barril de petróleo no exterior. Só em 2021, foram nove aumentos, com o de hoje. Esperem o próximo aumento....


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Energia elétrica.

Em um ano, o aumento foi de 20%. Esse aumento está ligado à crise hídrica do país. A maior parte da energia elétrica do país é gerada em hidrelétricas - cerca de 63% - que estão pressionadas pela falta de água. A escassez de chuvas é a pior em 90 anos. Para não faltar luz, o governo mandou acionar as usinas termoelétricas - energia muito mais cara.

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