Estimuladores sexuais conquistam casais de todos os tipos em Campo Grande

Sensual coach: nova profissão que promete e entrega

A ideia contemporânea de coaching é de estimular algo que o cliente (coachee) deseje. Bastante comum nas médias e grandes empresas, o coach (estimulador ou motivador) trabalha principalmente com administração e finanças.

Essa ideia chegou ao campo da sexualidade recentemente e foram criadas as "sensuais coach". Ainda que não reconhecida pelos estamentos oficiais, vem conquistando a lubricidade, a luxúria dos casais. Casados ou não. Heteros ou não.

A ideia principal é de transformar o relacionamento a dois em magia. Ou de recuperar a mágica desaparecida nos últimos tempos. Vale tudo. Desfiles de lingerie sensuais. Apresentação e reconhecimento de objetos e mercadorias de sex shop. Cuidados com a higiene antes, durante e após o ato sexual. Ensinamentos de posições que visem despertar o ânimo. Ideias usadas durante o ato sexual. Aulas de excitações. Mimos a serem usados durante o ato sexual.

A profissão teve seu início nos grandes centros e chegou a Campo Grande em 2013. As "motivações" normalmente reúnem um grupo de mulheres ou de homens na residência de um deles.

Novos ventos no mundo da sexualidade - sensual coach, uma nova profissão que promete e entrega.

Argentina entre o calote e os fundos abutres

Não há dúvida que a economia Argentina vive mais uma profunda crise. "Los Hermanos" já se acostumaram. De dez em dez anos, emerge a ponta de uma nova crise. Com a economia enfraquecida, o poder de negociação também se enfraquece. E surgem os fundos vorazes, "fundos abutres", que se aproveitam da fraqueza do país vizinho para ganhar muito dinheiro.

A luta que opõe a Argentina a esses fundos, empresas especializadas em especular com dívidas duvidosas, tem todos os ingredientes de uma novela policial: mistério, intrigas políticas, lances teatrais, vilões e mocinhos.

De trás para a frente. O episódio final da novela se deu em novembro de 2012, em um tribunal federal de Nova York, quando um juiz ordenou à Argentina que entregasse a soma de US$ 1,33 bilhão a alguns fundos abutres, o maior é o NML Capital, comandado pelo investidor norte americano Paul Singer. Imaginem um juiz de São Paulo determinando aos Estados Unidos a entrega de uma montanha de dinheiro a alguns investidores paulistas.

Para surpresa geral, a Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou, em junho deste ano, que corroborava a decisão do juiz. Um mês e meio depois, os pagamentos de Buenos Aires a seus credores no mundo todo foram bloqueados pelos Estados Unidos. A imprensa alardeou um novo "calote" argentino (que efetivamente já deu alguns nas últimas décadas). Mas, desta vez a história é diferente. Trata-se de não admitir os juros extorsivos, algo como 1.600%, cobrados pelos abutres norte-americanos.

Pouca oferta sustenta preços da carne

O nome é estranho, mas é sério. Para muitos, é a principal referência para o preço internacional da carne bovina: Rabobank. Esse banco holandês - Rabobank - acaba de emitir seu relatório trimestral. A frase principal é: " A demanda do consumidor e sua disposição para pagar estão sendo testadas mais do que nunca".

A maior parte das regiões produtoras e exportadoras do mundo estão com baixa oferta de bovinos para o abate e a expectativa é que continue no restante de 2014 e entre o ano vindouro com a mesma performance.

Exportações devem crescer

De acordo com o banco, as exportações de carne bovina brasileira devem continuar a crescer nesta segunda metade do ano com a reabertura da China e com a elevação das compras russas. Ao mesmo tempo em que traça um cenário favorável para as exportações, o Rabobank avalia que os consumidores brasileiros devem resistir a alta de preços, substituindo a carne bovina por outras proteínas. Também avalia que a oferta

do boi confinado nacional estará disponível para abate, sugerindo que não ocorrerá falta no mercado. Segundo o relatório, o confinamento brasileiro deve atingir novos recordes em número de cabeças neste ano, devido à queda dos preços dos grãos usados na ração animal.

Finaliza, o relatório, afirmando que os preços serão mantidos ou baterão novos recordes.

Regras de férias iguais para todos

Um dos maiores problemas com o trabalho moderno é que ele não tem fim. Você nunca termina, o que significa que é muito difícil julgar o momento de fazer uma pausa. Quando o assunto é férias, somos levados para duas direções diferentes. Quanto mais indispostos estamos, mais queremos férias. Quanto mais ambiciosos somos, menor a nossa vontade de tirar férias. Em nenhum desses casos, a escolha deveria recair totalmente sobre nós. Aqueles que gostariam de estar permanentemente em férias precisam ser chamados de volta ao trabalho. Aqueles que nunca se permitem tirar uma folga precisam ser levados a ela. Mas qual o tamanho aceitável e ideal de uma folga? Ninguém tem a menor ideia. E não existem modelos a serem copiados.

Em uma pesquisa comandada pela Reuters, na qual 13 mil pessoas de 24 países foram entrevistadas, o Japão saiu na frente dos workaholics (viciados em trabalho): lá, as férias são de 16 dias, mas 77% da população não utiliza tudo isso, retornando ao trabalho antes do prazo. O segundo posto ficou com a terra dos cangurus – Austrália – onde 67% dos trabalhadores retornam ao trabalho antes do período estipulado. O terceiro posto coube à África do Sul, que disponibiliza 21 dias de férias a seus trabalhadores, mas apenas 47% deles usufruem o tempo permitido.

Brasil é o sétimo em trabalho

Há uma novidade quando o assunto é férias. Sim, nós também estamos na lista dos viciados em trabalho. Ocupamos o sétimo posto nessa pesquisa. Os trabalhadores brasileiros têm direito a 30 dias de férias, mas apenas 59% aproveitam todos esses dias de folga. Mas enfim, qual a explicação para professores, funcionários dos poderes judiciário e legislativo terem de 60 a 90 dias de folga? Alguns veem qualquer

coisa inferior a três meses como um ultraje. Não, ainda não existe nem mesmo um esboço de regras que sejam válidas para todos. Temos uma Babel das férias. Ninguém se entende.

Em 30 anos, seremos a geração mais odiada

No futuro, talvez sejamos confrontados por questionamentos similares aos dos jovens alemães nascidos no pós-guerra quando descobriram os horrores do Holocausto: "Vocês sabiam, e o que fizeram"?

Os cientistas do clima e as populações do mundo todo sabem muito bem o que está acontecendo e quem é o responsável. O que ninguém sabe é o que fazer e como. A questão do clima era para ser discutida com esperança, mas chegará a hora de ser resolvida pelo desespero.

Não é possível continuar ouvindo e aplaudindo ideias (de jerico?), como a do famoso norte-americano Edward Wilson, de reservar metade do planeta para os organismos não-humanos. Ele não diz exatamente onde ficará essa metade do planeta, e nem em qual metade ficará os Estados Unidos. Deve ser na América do Sul, África e Ásia.

A crise ambiental colocou em xeque as distinções que haviam no século passado em um mundo em que a ciência cuidava dos objetos, e a política dos sujeitos. Mas já não há como fazer política em um mundo em crise climática. O problema a ser equacionado por todos é: a crise climática está evidenciada e clara para todos, mas os cientistas pedem que você mude de vida. Só cientistas e seus ouvintes não a resolverão.