Naomi Klein, ícone da esquerda mundial, ataca as organizações "verdes"
Livro de Naomi Klein denuncia entidades ambientalistas
Parcela fundamental da esquerda nacional ainda segue os dogmas do falecido e importante pensador de um século e meio atrás - Karl Marx. Mas os principais partidos e movimentos de esquerda do mundo esqueceram dos dogmas e fazem leituras contemporâneas, como a da jornalista canadense Naomi Klein.
A carreira de Klein começou com escritos sobre o feminismo e, em 2000, atingiu o ápice com o best seller "No Logo" (Sem Logo - A Tirania das Marcas em um Planeta Vendido), tido por muitos como o primeiro manifesto contra a globalização. Logo a seguir, em 2002, ela lançou "Fences and Windows" (Cercas e Janelas), outro libelo contra a globalização e de enaltecimento de movimentos como o zapatismo mexicano. Logo a seguir viria "The Take" (Tomar), um documentário cinematográfico que conta a vida dos trabalhadores autônomos na Argentina. Aguardou até 2007, quando escreveu seu segundo best seller "The Shock Doctrine: The Rise of Disaster Capitalism" (A Doutrina do Choque: A Ascenção do Capitalismo de Desastre), no qual descreve como as empresas se aproveitam dos desastres naturais, das guerras e de outros choques violentos culturais para conquistar avanços em políticas de liberalização econômica, produzindo empobrecimento das populações e enriquecimento de uma minoria. Naomi Klein é um dos maiores expoentes do pensamento de esquerda do mundo.
Mas agora ela volta seu repertório de denúncias contra as organizações verdes no livro "This Changes Everything - Capitalism vs. the Climate". Imaginem a consternação quando ela denuncia o colosso das entidades ambientalistas, a "Nature Conservancy" que tem US$ 6 bilhões de patrimônio e 3,6 mil funcionários. Ela diz que a Nature Conservancy estava enchendo seus cofres ao deixar que uma empresa de petróleo e gás perfurasse um poço em um lugar onde deveria ter apenas a conservação de um pássaro raro. Para seus leitores, foi como descobrir que a Anistia Internacional estava participando das prisões de mulçumanos em Guantánamo ou como se o Papa divulgasse uma encíclica contra os católicos.
Convocação contra o capitalismo do século XXI
O alvo principal do livro é algo muito maior do que elementos dentro do movimento ambiental que são pró-empresas, "This Change Everything" é uma convocação ao embate contra o capitalismo do século XXI. A diferença de outros trabalhos publicados por ela é que as mudanças climáticas são as armas para a luta.
Sua tese é que o movimento climático foi vítima do "timing". Cientistas chegaram a uma opinião decisiva sobre os perigos do aquecimento mundial nos anos 80, uma década em que a fé no poder dos mercados livre decolou e, com isso, dificultou a regulamentação que um Estado mais forte poderia realizar.
Seu livro foi lançado no mesmo dia que um estudo realizado pelos governos de seis países, encabeçados pela Inglaterra, no qual se argumenta que a redução de custo da energia de fontes renováveis e outras mudanças agora podem ser combatidas sem sacrificar o crescimento econômico - e muito menos todo o edifício do capitalismo.
Cinco estados receberão nono dígito nos celulares
A partir de amanhã, domingo (2), cinco Estados brasileiros terão seus números de celulares alterados: Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará e Roraima. Dessa maneira, todos os números de celulares desses cinco Estados ganharão o número "9" no começo, ficando no formato: 9xxxx-xxxx. Até o dia 31 de dezembro de 2015, mais dez Estados receberão a mudança: Minas, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. E, a última fase, que ocorrerá até dezembro de 2016, envolverá o Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Acre, Rondônia, Tocantins, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Airbump: proteção genial para carros
É a nova onda nos Estados Unidos e na Europa. O Airbump, uma criação da Citroën, é uma peça única fabricada com uma borracha termoplástica que se integra às laterais e traseira dos carros para protegê-los nas trombadas leves. O interior desse aparador de trombadas oculta 15 bolhas, que resistem e absorvem o impacto, e devolvem a peça ao aspecto original quase instantaneamente. Se bater o carro na lateral ou na traseira, não precisa levar à funilaria.
"Voltem para a cozinha": frase machista do mundo contemporâneo
A idiotia é um mal que pulula em todos os cantos do mundo. A McKinsey, empresa líder mundial do ramo de consultoria empresarial, enviou às mulheres que estavam se formando na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, uma das mais difíceis de se entrar no mundo, um pequeno e belo convite cor-de-rosa para um evento na hora do almoço. Várias estudantes de MBA, saídas de Stanford, se reuniram para fazer as mãos e pés, ao mesmo tempo em que ouviam como seria maravilhoso para elas trabalhar para a mais formidável empresa de consultoria administrativa do mundo (e é mesmo...).
Poucos meses atrás, o Goldman Sachs, um dos maiores grupos financeiros do mundo, fez barulho por criar um estereótipo de gênero também duvidoso, distribuindo mimos para potenciais recrutas do sexo feminino contendo espelho e lixa de unha com a logomarca desse banco.
No próximo mês, a Bain & Company, outra grande empresa multinacional do ramo de consultorias, realizará algo ainda mais machista e fora de propósito: um evento de culinária apenas para mulheres que pensam em contratar.
Em uma época em que "volte para a cozinha" se tornou um insulto machista que alguns jovens do sexo masculino dirigem para as meninas, tais ideias inovadoras parecem bem infelizes.