Paixão nacional que levou muitos às ruas, futebol é cocaína ou ópio do povo?
Futebol – ópio ou cocaína do povo?
Os protestos de 2013 aconteceram durante a Copa das Confederações. O futebol foi um dos grandes fatores de mobilização dos manifestantes. Foi por meio dessa paixão nacional que aqueles que foram às ruas explicitaram que os políticos utilizam mal os recursos públicos. Pode-se imaginar que tais manifestações não teriam ocorrido se não houvesse a Copa das Confederações. Muitos acham que o futebol é o ópio do povo; o ópio acalma. Na verdade, levando-se em consideração o que aconteceu em junho do ano passado, o futebol foi a cocaína do povo.
Há aqueles que acreditam que o mesmo ocorra durante a Copa do Mundo. Falta pouco para que ela comece. Em breve, os estádios serão entregues à FIFA. A primeira seleção, a Austrália desembarcará no Brasil e começará a ocupação dos espaços em todos os jornais. Em seguida, chegarão os árbitros, pouco mais do que um mero ruído ocasionarão. Logo a seguir, chegarão as estrelas – Cristiano Ronaldo, Messi , Xavi e Iniesta ocuparão imensos espaços nas mídias.
A festa é no Brasil e a expectativa é que nossa seleção seja a protagonista
Para alguns, a frase do Lula de que muitos estarão indo aos estádios enquanto outros irão às manifestações contrárias aos políticos e administradores públicos, podem ter flagrado um sentimento de presunção e de arrogância do ex-presidente. Ele não mentiu, nem exagerou. Em 1994, 1998 e 2002, a seleção brasileira foi à final da Copa do Mundo. Em 2006 e 2010, não chegamos à semifinal. Chegar à final de um torneio como esse significa mobilizar a imensa maioria do país. Mesmo os que não gostam do futebol estarão ocupando uma parte de seu tempo na torcida.
O retrospecto das Copas mostra que, dificilmente, deixaremos de entrar, pelo menos, nas semifinais. As últimas duas vezes em que uma potência futebolística foi derrotada em casa foram na Itália em 1990 e na Alemanha em 2006. Nos dois casos, a eliminação foi na semifinal. Do outro lado, a Coréia do Sul chegou à semifinal em 2002 da qual foi sede – sem a ajuda da arbitragem tal façanha não ocorreria. Na Copa da França, os anfitriões chegaram à semifinal passando pelo Paraguai. Passaram com a clara ajuda do juiz dos Emirados Árabes que deixou de marcar um pênalti para os nossos vizinhos durante a prorrogação.
Em resumo, é quase inacreditável que deixemos de chegar às semifinais. Já estaremos em julho. E a imensa maioria da população estará acompanhando o ópio do povo. Mas, talvez, tenhamos uma chuva de cocaína...
As armadilhas escondidas nas pequenas quantidades de grãos e especiarias
A receita é espetacular, não pode faltar determinado tempero. O que falta, na maioria das vezes, é saber, de fato, o quanto custam a maioria dos temperos. Escondidos em minúsculos pacotinhos, os preços dos temperos são ignorados, considerando a quantidade mínima que é levada. Quase indispensável a algumas receitas de doces, a fava de baunilha chega a R$ 8,5 o quilo, mas o consumidor acredita que paga bem menos porque leva para casa, no máximo, 100 gramas por vez.
Quem fizer a conversão do preço do orégano, por exemplo, vai notar que 1 quilo custa R$ 150 e não R$ 1,5 cobrado pelas 10 gramas que necessitamos. A multiplicação nem precisa se feita se o exercício for outro, o de olhar para a etiqueta de preço que mostra R$ 9,9 por somente 100 gramas de cereja desidratada, R$ 3,57 pela mesma quantidade de cebolinha e R$ 16,50 pelo Golden Berry. Agora, movimentando a vírgula, entendemos que o valor é de R$ 99 pelo quilo da cereja; R$ 35,70 pelo quilo cebolinha e R$ 165 pelo mesmo montante do Golden Berry. As pequenas quantidades podem ser armadilhas.
Quedas, as principais causas externas de morte entre idosos brasileiros
Junho é o mês de prevenção a acidentes que atingem cada vez mais pessoas que passaram dos 65 anos. Conforme o Ministério da Saúde, de cada 20 quedas acidentais, uma demanda internações em decorrência de fraturas. O risco de morte no ano seguinte à hospitalização em decorrência de uma queda pode chegar a 50%. Na faixa dos 80 anos, 40% caem a cada ano. Os que moram em asilos e casas de repouso, a frequência de quedas é de 50%, porém, 70% dos eventos ocorrem em ambiente domiciliar. A estimativa é de que 4 milhões de pessoas passem pelo problema. As consequências imediatas, além da perda de autonomia e pressão sobre a família, estão no dispêndio com medicamentos e elevado custo das internações.
Algumas medidas preventivas podem tornar os ambientes residenciais mais seguros:
Banheiro
• Fazer uso de tapetes antiderrapantes emborrachados dentro e fora do box;
• Manter em dia o funcionamento da iluminação, optando por lâmpadas fluorescentes e cortinas claras, por exemplo;
• Verificar a altura do vaso sanitário. Se forem baixos, podem provocar desequilíbrios;
• Instalar barras de apoio paralelas ao vaso e dentro do box;
• Substituir o box de vidro por cortinas.
Cozinha
• Caso a altura dos armários exija esforço e/ou a utilização de bancos ou escadas para serem alcançados, é preciso adaptá-los.
Quarto
• Instruir o responsável pela limpeza a não usar produtos que tornem as superfícies escorregadias (como ceras, por exemplo);
• Assim como no banheiro, substituir tapetes soltos pelos presos ao chão;
• Instalar, ao lado da cama, um abajur e/ou um interruptor de luz;
• Optar por calçados com solados antiderrapantes;
• Não andar pelo quarto calçando meias;
• Escolher colchões firmes e camas em alturas confortáveis, que facilitem o levantar e o deitar.
Salas
• Não obstruir passagens: objetos, fios e extensões elétricas podem causar desequilíbrios;
• Ao escolher os móveis, optar por poltronas e cadeiras com apoio para os braços. Eles servem de suporte nos momentos de sentar e levantar.