Veículos elétricos: inovações no mercado automobilístico nacional
IPI menor e nacionalização de componentes impulsionam mercado nacional de elétricos
As medidas ajudarão a impulsionar as vendas de carros elétricos no país. Ao menos é o que espera a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). A expectativa é de que a produção, anunciada em fevereiro, se inicie ainda no primeiro semestre de 2014. Os principais fornecedores são Estados Unidos, um dos maiores fabricantes de carros elétricos do mundo, assim como Japão, Alemanha, Portugal, Suíça, Holanda e Noruega, que são os pioneiros nesse tipo de produção.
Os elétricos já caíram no gosto nacional e há boa receptividade em experiências impulsionadas em 2013, mas a atuação é mais antiga, data de dez anos, como o serviço de táxi híbrido, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Curitiba usa um modelo Eco-elétrico, que ainda é experimental e foi aplicado na locomoção de policiais da Guarda Civil Metropolitana, Instiruti Curitiba de Turismo e Setran (Secretaria Municipal de Trânsito). Também há modelos comercializados para o público em geral.
Não são somente automóveis, tem de tudo em elétricos
O mercado internacional absorveu serviços como as motocicletas elétricas, que são usadas, por exemplo, pelo exército norte-americano nas operações logísticas e estratégicas. O correio português adotou as bicicletas elétricas, que também podem ser vistas por aí, em Campo Grande. Na China elas são uma febre, 120 milhões utilizam e há 1 milhão de holandeses que também adotou a bike elétrica. A mobilidade também é contemplada por meio de cadeiras de rodas motorizadas vistas em shoppings centers, feiras de negócios e outros eventos.
A expectativa da Associação Brasileira de Veículos Elétricos – a sigla é ABVE – é de consolidação do mercado em 2020, quando 3 milhões de veículos elétricos estarão plenamente no mercado. Para 2025, a projeção é de 10 milhões e, para 2030, são 19 milhões de unidades.
Falta otimismo ao empresário brasileiro, dizem FGV e BMFBovespa
É mais uma pesquisa, que contou também com apoio da Duke University e CFO Magazine. A pesquisa trimestral Panorama Global dos Negócios afirma que o empresário brasileiro é o menos otimista do mundo. Perde para os colegas da própria América Latina, da Europa e dos Estados Unidos.
Os executivos do nosso país dão nota 52,6 para o seu otimismo quando são questionados sobre o futuro da economia. Baixo, porque a escala vai de 0 a 100. O levantamento terminou em 5 de março e ouviu 907 CFOs de todo o mundo. Foram 144 da América Latina e 63 do Brasil.
Entre as explicações para o acabrunhamento, segundo a FGV, está o fraco desempenho econômico do ano passado e as péssimas expectativas para 2014. Não depende só do Brasil – a economia é globalizada – e os EUA precisam melhorar as taxas de juros. Se persistirem na tendência de alta, pressionam mais câmbio e isso resulta em inflação.
A pesquisa também tem outras conclusões pessimistas. Fala da desaceleração do crescimento do emprego temporário e permanente, além de queda nos investimentos.
Nem bem chegou, iPhone 4 sai do mercado nacional
A maioria dos sonhadores ainda não conseguiu, mas a Apple retirou dos mercados brasileiro e chinês o iPhone 4. O aparelho mais barato da linha, agora, é o da versão 8 Gbytes do 4s, que sai por R$ 1.399. A empresa já havia reduzido a produção do aparelho por conta do lançamento dos iPhones 5s e 5c.
Comemoração foi dia 15, mas Senado volta só no dia 26 reformulação do CDC
A revisão Código de Defesa do Consumidor contempla o comércio eletrônico, endividamento das famílias, segurança jurídica e transparência nas relações de consumo. A reformulação ocorre pelos Projetos de Lei do Senado (PLS) 281, 282 e 283 de 2012. Segundo o relator, o senador capixaba Ricardo Ferraço, do PMDB, em entrevista à agência Senado, a responsabilidade com a concessão de crédito está entre os pontos importantes da reforma. Com a mudança, linhas como o crédito consignado não poderão consumir mais que 30% da renda bruta do tomador.
Consumidor, informação e liberdade de escolha
Além de um código específico, o mercado está cada vez mais de olho em resultados que beneficiem as relações de consumo. Apesar disso, há direitos que passam despercebidos no cotidiano:
• O tempo máximo de espera para o contato com atendentes de telemarketing nos SACs das empresas é de 60 segundos. Se forem serviços financeiros - pode variar entre 45 e 90 segundos;
• O prazo para o consumidor reclamar por um vício de produto ou serviço é de 30 dias para produtos/serviços não duráveis e 90 dias para duráveis;
• É proibida a venda casada. Quando o fornecimento de um produto ou serviço é condicionado ao fornecimento de outro produto ou serviço;
• É vedado o envio ao consumidor de produto sem que tenha havido prévia solicitação de sua parte;
• É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limite a internação hospitalar do segurado, conforme Súmula 302 do Superior Tribunal de Justiça;
• É considerada abusiva a cláusula contratual em que o fornecedor se exime de indenizar o consumidor em razão de eventuais danos;
• As celebridades que participam de campanha publicitária que sabem ou deveriam saber serem enganosas ou que possam induzir o consumidor a erro podem ser coautoras de crimes de consumo;
• É crime também vender mercadoria imprópria para consumo, como os produtos com data de validade vencida. O infrator pode receber uma pena de detenção de 2 a 5 anos ou multa.