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Direto das Ruas

Com caroço no pescoço, paciente aguarda atendimento há 10 meses

Casal não tem condições de bancar médico particular e depende do SUS para conseguir atendimento

Idaicy Solano | 14/07/2021 09:29
Geordane de Paula Moraes, 45 anos, com cisto no pescoço (Foto: Arquivo Pessoal)
Geordane de Paula Moraes, 45 anos, com cisto no pescoço (Foto: Arquivo Pessoal)

Paciente de Camapuã, Geordane de Paula Moraes, de 45 anos, foi diagnosticado com um cisto no pescoço em setembro de 2020, e desde então aguarda uma vaga para atendimento com médico especialista de cabeça e pescoço através do SUS. Como a cidade não tem estrutura, é mais um caso que acaba dependendo de atendimento em Campo Grande.

Quem procurou a reportagem do Campo Grande News foi a esposa, Maria Souza da Silva Moraes, 43 anos. A comerciante conta que um caroço pequeno apareceu no pescoço do marido cerca de 2 anos atrás. Inicialmente, haviam suspeitas que fosse "apenas uma íngua", causada pelo esforço físico exercido pelo paciente durante o trabalho. Cerca de 2 meses depois, ao notar que o caroço não diminuía, Maria resolveu levar o marido ao médico.

Geordane começou o acompanhamento com um clínico geral pelo SUS  no Posto de Saúde Central, em Camapuã. Em setembro de 2020, após ultrassom, foi diagnosticado o cisto. Por não se tratar da especialidade da médica que estava atendendo o comerciante, foi solicita vaga de especialista de cabeça e pescoço à Secretaria de Saúde de Campo Grande.

Ainda em setembro de 2020, Maria levou o marido para consulta com médico particular, que também fez pedido de ultrassom, mas por não ter condições financeiras acabou não levando as consultas particulares adiante.

Até então, o tamanho do caroço não sofria alterações significativas. Apenas em janeiro desse ano que o cisto começou a crescer em proporções preocupantes, o que fez Maria voltar com o marido no posto de saúde em maio.

A médica que já havia atendido o casal anteriormente informou que Geordane precisava de atendimento urgente de um médico especialista e encaminhou o pedido de ultrassom feito pelo medico da rede particular no ano anterior para o SUS. Recentemente saíram os resultados da nova ultrassom, mas o casal não possui condições financeiras de bancar uma nova consulta particular.

A reportagem do Campo Grande News procurou a Sesau para pedir informações sobre o andamento do encaminhamento do paciente, e foi informado que foi solicitado um pedido de reavaliação da solicitação da vaga no município de origem e que o paciente deve aguardar a liberação da vaga.

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