Cratera toma rua e mato piora situação para moradores do Jardim Auxiliadora
Segundo denúncia, Área de Preservação Permanente também está sem manutenção desde 2018
Devido às fortes chuvas que caem na Capital, desde novembro do ano passado, valetas foram abertas nas ruas do Jardim Auxiliadora e até dentro da Área de Preservação Permanente da região que, segundo morador, está sem manutenção desde 2018.
Pelas ruas, a situação atrapalha a rotina de moradores que não conseguem transitar com veículos na Rua Maria Auxiliadora Diniz Laburu. Além disso, a falta de cuidado com a área verde fez a mata crescer sem controle e ocupar parte da via, reclama o técnico eletroeletrônico Eliel Ribeiro, 31 anos.
Ele entrou em contato com o Campo Grande News pelo canal Direto das Ruas, após o carro cair na valeta na tarde de domingo (26). Eliel contou à reportagem que mora no Jardim Auxiliadora, localizado na região leste da Capital, desde 2018, quando ocorreu o único patrolamento da Rua Maria Auxiliadora Diniz Laburu. "Toda vez que chove as valetas aqui em frente de casa aumentam, já tentamos colocar pedras e entulhos para tentar tapar, mas toda hora o buraco volta", comentou o morador.
Eliel relata que passou a deixar o caminhão que utiliza para trabalhar na rua lateral, porque não consegue andar pela via. "Preciso carregar um monte de ferramentas pesadas até minha casa, fora que é perigoso né?! Não consigo cuidar o caminhão", contou.
Para tentar resolver o problema, o morador solicitou o patrolamento pelo aplicativo "Fala CG", no início de março, mas até esta segunda-feira (27) não obteve atualização do pedido. Eliel diz que ao entrar em contato com a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), foi avisado de que a solicitação feita pelo aplicativo da prefeitura não havia entrado no sistema da secretaria.
Outra reclamação dos moradores do Jardim Auxiliadora é de que a Área de Preservação Permanente, localizada na região, está sem cuidados há 5 anos. A mata, que faz parte da reserva, hoje ocupa metade da rua que deveria ser de mão dupla, segundo o técnico eletroeletrônico. "Agora passa só um carro aqui, isso quando consegue passar, porque é tanto buraco", comentou Eliel.
A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Campo Grande, mas não teve retorno até a publicação do material.
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