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Direto das Ruas

Há 1 mês, cadeira estragada de posto impede grávida de realizar exame

Sem previsão de quando equipamento será arrumado, posto não reagendou a paciente

Por Jéssica Fernandes | 25/02/2025 19:12
Há 1 mês, cadeira estragada de posto impede grávida de realizar exame
Em conversa com agente de saúde, Letícia fala que não conseguiu atendimento. (Foto: Direto das Ruas)

Letícia Andrade, de 29 anos, tenta, sem sucesso, desde janeiro marcar uma consulta com o dentista no posto de saúde do Bairro Caiçara. Mas, por conta de um equipamento estragado, ela ainda não conseguiu o agendamento. A sugestão foi enviada no canal Direto das Ruas.

RESUMO

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Letícia Andrade, grávida de sete meses, enfrenta dificuldades para marcar consulta odontológica no posto de saúde do Bairro Caiçara, em Campo Grande, desde janeiro, devido a um equipamento quebrado. Mesmo com dores crescentes, a gestante não consegue atendimento e foi orientada a procurar uma UPA apenas em casos de urgência. A situação se arrasta desde que Letícia perdeu uma consulta em dezembro por mal-estar gestacional. A falta de internet no local também impede o encaminhamento para outra unidade.

Grávida de sete meses, ela relata que em dezembro tinha marcado a consulta por conta de uma cárie, mas na época faltou no dia agendado. “Me senti mal por conta da gestação e não consegui ir”, diz.

A partir do começo de janeiro, Letícia retomou as tentativas de marcar a consulta com o dentista. “Mas me falaram que o compressor da cadeira estava quebrado. Desde o início de janeiro estou tentando remarcar e sempre falam da cadeira quebrada”, afirma.

A cada dia, a gestante tem sentido mais dor no dente e, nesta semana, decidiu ir pessoalmente ao posto. No dia, além do equipamento seguir estragado, faltou internet no local. “E o dentista não conseguiu nem avaliar para me mandar para outro lugar”, completa.

Também nesta semana, Letícia foi orientada a procurar uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) caso as dores tenham continuidade. “Só posso ir se for para urgência e emergência, se eu estiver com dor aguda. Até arrumarem isso (a cadeira), já perdi meu dente”, desabafa.

A reportagem procurou a Sesau sobre o caso, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto.

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