Menina de 2 anos com bronquite precisa de procedimento avaliado em R$ 35 mil
Ela é de Camapuã e foi internada em hospital particular em Campo Grande para receber tratamento
A pequena Rafaela, de apenas dois anos e quatro meses, precisa realizar procedimento para tratar a bronquite, avaliado em torno de R$ 35 mil. A família organizou uma vaquinha para tentar arrecadar o dinheiro necessário para o tratamento.
A tia, Michele Oliveira de Paula, relata que ela foi pela manhã ao hospital de Camapuã, a 141 quilômetros de Campo Grande, onde eles vivem, mas precisou ser levada para a Capital.
“Internaram a menina, como se tivesse com crise de bronquite. Não fizeram exame em Camapuã e ela ficou em observação. Ela estava com balão de oxigênio e estava forçando a respiração e falaram que pediram vaga em Campo Grande, mas não colocaram ‘vaga zero’, ou seja, para eles não é estado grave”, relata.
Ela narra que optaram por tirar do município do interior e conseguiram vaga no Hospital da Cassems, em Campo Grande. O transporte foi feito por ambulância da prefeitura local.
“Os pulmões dela estavam todos infectados. Hoje o valor no hospital tira em torno de R$ 35 mil, o que inclui diária do quarto, exame, aparelhos e tudo que é cobrado. Ela não tem previsão de alta, está estável, mas precisa de um canudo nasal. Desde quando nasceu, ela tem bronquite, mas foi a primeira vez que ela ficou com situação grave”.
A reportagem questionou a Secretaria Municipal de Saúde de Camapuã e aguarda resposta. O Pix para doações de quem tiver interesse é o telefone (67) 99917-4363.
Resposta - A Secretaria de Saúde de Camapuã foi contatada e respondeu à solicitação. Em nota, respondeu que "no sábado, a paciente Rafaela deu entrada ao hospital do município com quadro sugestivo de pneumonia. O médico plantonista avaliou a criança e viu a necessidade de encaminhar via central de regulação do SUS para um hospital de maior complexidade onde há disponibilidade de médico pediatra. Foi solicitado a vaga à central de regulação do SUS, que classificou a paciente como prioridade 1".
A nota ainda informa que a família assinou um termo de responsabilidade, "pois decidiu levar a criança ao Hospital da Cassems". "A Secretaria de Saúde do município e o hospital organizaram a ambulância com médico e técnico de enfermagem para acompanhar a paciente no transporte. Foi informado pelo secretário de saúde ao pai da paciente via Whatsapp que não ia ser cobrado os serviços médicos e de enfermagem, mesmo sendo uma transferência de paciente particular".
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