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Direto das Ruas

Terrenos sujos e incendiados preocupam moradora grávida do Carandá Bosque

A própria vizinhança estaria ateando fogo nos terrenos para acabar com o mato alto

Geniffer Valeriano | 08/05/2023 17:59


Moradora da Rua Torquato de Camillo, que fica no Bairro Carandá Bosque, região norte de Campo Grande, reclama do fogo que constantemente toma conta de parte dos terrenos em frente e ao lado da casa dela. A médica Amanda Albuquerque, de 27 anos, entrou em contato com o Campo Grande News dizendo que mora no local há três anos e desde que chegou a situação se repete. A preocupação é ainda maior porque Amanda está grávida e a mãe dela, que também mora na casa, tem asma.

Ela diz que o terreno é da prefeitura e na época em que chegou ao bairro uma equipe chegou a fazer a limpeza da área. Ainda de acordo com Amanda, o local não foi mais limpo.

Ainda de acordo com a médica, a própria vizinhança ateia fogo nos terrenos para acabar com o mato alto. Ela está grávida de 8 meses e relembra que quando o incêndio de hoje começou, arrumava o enxoval de sua filha: "Já está tudo de novo na lavanderia. Até pra você ter uma ideia o colchão de berço, carrinho, tá tudo fedendo fumaça nem sei o que eu vou fazer pra limpar isso”.

Em pouco tempo, o quintal da casa foi tomado por fuligem, que chegou a entrar dentro da casa pelas frestas das janelas e portas. A mãe de Amanda chegou a passar mal no momento que começou o incêndio. "A gente sempre fecha a casa inteira e fica trancada dentro de casa”, conta.

Para resolver o problema do fogo a gestante chegou a ligar para os bombeiros, mas segundo a moradora nenhuma viatura foi até o local para apagar as chamas.

Além do problema enfrentado com o mato alto e os incêndios na região, Amanda ainda denuncia o descarte irregular de lixo no local. Segundo a moradora, no terreno, é possível encontrar sofás, armários velhos, TVs, entre outros itens estragados e lixos.

Outra área ao lado da casa de Amanda também é motivo de reclamação, mas segundo a médica esse é uma propriedade particular. Ele diz que eventualmente o dono do local faz a limpeza.

Ambas as situações já foram denunciadas para a prefeitura por Amanda diversas vezes, mas a gestante diz não ter dado em nada: “A gente não tem aqui uma calçada para andar, tem que andar na rua, porque o terreno que era para ter uma calçada para a gente se locomover é só mato e lixo”.

A assessoria do Corpo de Bombeiros informou que as ocorrências são atendidas imediatamente sempre que há viaturas disponíveis. Ainda foi dito que as demandas são atendidas por ordem de maior importância. "Acidentes, por exemplo, têm prioridade e ocorrências secundárias, sem risco iminente a vida nem patrimônio são atendidas posteriormente", explica a nota.

A Prefeitura de Campo Grande também foi contatada, mas até a publicação da matéria não foi dado retorno. O espeço segue aberto.

Crime - Atear fogo em terrenos baldios ou colocar fogo para "limpar lixo" é crime ambiental, passível de multa que pode chegar a R$ 9.658.

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